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ROTEIROS CULTURAIS

ROTEIROS CULTURAIS



 
 
 
Lisboa Romana
 
 

Teatro Romano



Este circuito procura de um modo abrangente dar a conhecer os principais sítios em Lisboa onde se verificam os testemunhos romanos. Basicamente os pontos referenciados localizam-se na parte baixa da cidade, junto de um antigo braço de rio ou esteiro (com estruturas ligadas à indústria de garum), e na encosta do antigo oppidum ou povoação fortificada (onde mais tarde se ergueria o castelo de S. Jorge).
Para um conhecimento mais aprofundado sugere-se que após a visita aos locais do roteiro, se faça uma deslocação ao Museu da Cidade e ao Museu Nacional de Arqueologia, onde se encontram expostos materiais recolhidos daqueles lugares.


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Lisboa de Fernando Pessoa




Estátua de Fernando Pessoa na esplanada do café A Brasileira


Um dos mais aclamados autores da cena poética portuguesa, Fernando Pessoa nasce em 1888, no Largo de São Carlos, no nº4, 4ºesq.. Se o poeta é de facto marco da cultura portuguesa, em muito foi influenciado pela cidade onde viveu e veio a morrer. Lisboa e os seus pormenores aparecem reflectidos na sua vasta obra quer no campo da poesia, quer na prosa, e, é com base nesses textos, que este roteiro nasce. Conheça assim com mais pormenor alguns aspectos citadinos, ainda existentes, que fizeram parte do quotidiano do poeta. O propósito é experimentar viver Pessoa, por um dia que seja, ao passear pelo Chiado, pela Rua dos Douradores, pela Praça da Figueira, ou ainda, ao visitar as casas que habitou, a última das quais transformada em Casa Museu.


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Pátios e Vilas de Lisboa 



Vila Sousa


Desta vez vamos percorrer alguns recantos tão lisboetas, cuja origem se perde no tempo. Não há registo histórico do aparecimento dos primeiros pátios em Lisboa, mas sabe-se terem origem na civilização Árabe. Sendo esta uma sociedade de fortes laços comunitários, os pátios não só permitiam convivência entre vizinhos mas também, ler e ensinar o Corão num ambiente intimista. No séc. XII, aquando da conquista de Lisboa os pátios são transformados em quintas ou pequenas hortas. Lisboa era uma cidade que crescia sem planificação, para além das muralhas dispersando-se pelos vales do sopé da colina do Castelo e Alfama, com construções ao sabor das necessidades, sinais do tempo que haveriam de perdurar durante toda a Idade Média, e se prolongariam até ao Terramoto de 1755. O pátio medieval é um sucedâneo do pátio árabe, mantém os mesmos traços físico-urbanísticos e os mesmos propósitos sócio-comunitários, sendo as quintas e hortas de novo transformados em pátios.


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Na Rota da água




Estação Elevatória dos Barbadinhos


A água, para uma cidade como Lisboa, foi sempre insuficiente. Este problema, arrastou-se durante muitos séculos (já na época romana existia), até se tornar gravíssimo e levar diversos reis a elaborarem diversos planos (que não foram postos em prática) para a captação de água, proveniente de diversos lugares. A primeira grande realização para resolver esta carência, iria ser o notável Aqueduto das Águas Livres que alimentava chafarizes e fontes situados em vários lugares da cidade. A sua construção ocorreu no reinado de D. João V (o Magnânimo) que concretizou diversas e arrojadas construções civis e religiosas. Apesar do monumental aqueduto setecentista, ter constituído uma obra que melhorou as condições de abastecimento de água, não foi necessário passar muito tempo para se verificar que era insuficiente. A falta de estruturas capazes de superar as deficiências neste capítulo, determinava que a distribuição domiciliária da água fosse efectuada com auxílio aos “aguadeiros” que abasteciam as casas por meio de vasilhas ou barris, cujo preço estava dependente da abundância, ou não, da água. Só a partir de 1880, é que começou a ser feito um verdadeiro abastecimento urbano e domiciliário de Lisboa com a distribuição de água vinda do rio Alviela, tendo para o efeito sido construída a Estação Elevatória dos Barbadinhos e o Aqueduto Alviela.
 
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Jardins Históricos do Porto



Jardins de Serralves


O Centro Nacional de Cultura sugere visitas no Porto. Além da imagem típica do Centro Histórico do Porto (classificado pela UNESCO como Património Mundial) onde o casario de granito apinhado e densamente construído é dominador, o visitante do Porto pode ser surpreendido pelos seus espaços verdes, alamedas ajardinadas e amenos jardins que integram também o vasto património da cidade.
 
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Pulmões de Lisboa



Jardim Botânico da Ajuda


Depois dos jardins históricos do Porto, o Centro Nacional de Cultura propõe visitas aos espaços verdes de Lisboa, que começaram a fazer parte dos planos da cidade no séc. XVIII. A criação do já desaparecido Passeio Público constituiu um marco importante no urbanismo e decoração da cidade; no século XIX seria substituído pela rasgada Avenida da Liberdade, também ela ajardinada e decorada com estátuas. Esta tradição, aliás, não foi só apanágio da vontade municipal, sendo comum encontrarem-se da época setecentista, importantes jardins que integravam quintas e palácios.
 
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A Lisboa dos Descobrimentos I



Torre de Belém



Lisboa nos séculos XV e XVI, torna-se um importante entreposto do comércio, nacional e europeu, resultando dessa realidade o dilatar do seu termo, que ultrapassa largamente a antiga urbe medieval, e lhe reforça o cunho ribeirinho e marítimo. Esta expansão é acompanhada por um acentuado aumento demográfico. No conjunto da população, salientava-se pela sua dinâmica, a burguesia mercantil. Na cidade, além dos nacionais, residiam estrangeiros, escravos e serviçais negros. Surgem novas urbanizações com base em traçados planeados e sustentados por critérios urbanísticos e leis jurídicas, sendo erigidos na época das Descobertas monumentos de grande valor arquitectónico e artístico; junto à praia de Belém, no local de onde partiram as grandes armadas, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, e, em Xabregas, o Convento da Madre de Deus. São também desta época importantes edifícios como o Palácio Real, o Hospital de Todos-os-Santos e o Paço dos Estaus que abordaremos futuramente.
 
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Lisboa dos Descobrimentos II



Tímpano da Igreja Conceição Velha




Durante os séculos XV e XVI, Lisboa evolui significativamente em termos comerciais, tornando-se num importante pólo do comércio europeu. Em 1500 o rei D. Manuel I mudou-se do Castelo para o Paço da Ribeira, criando um novo espaço ribeirinho, próximo do porto e da Rua Nova frequentada pelos mercadores, numa clara atitude simbólica por parte do monarca. Toda a frente ribeirinha da cidade antiga é invadida por edificações, tendo inclusivamente sido construídos edifícios sobre panos de muralha, de que é exemplo a série de varandas da Ribeira onde se incluía a Casa dos Bicos. Com o desenvolvimento são criadas diversas áreas urbanas com novos e diferentes planeamentos mais sustentados. O primeiro exemplo desta experimentação ocorre na Vila Nova do Olival ao Carmo, no interior da cidade medieval; segue-se, com início no séc. XVI e até meados deste século, a criação do Bairro Alto. A urbanização da Bica e o reorganização do conjunto até à Boa Vista e o Poço dos Negros, é feita após o sismo ocorrido no final do séc. XVI, que destruiu o lugar de Belver e formou as colinas de Santa Catarina e das Chagas. Os caminhos que iam dar às portas da cidade medieval foram também ocupados com habitações. São, ao mesmo tempo, construídos diversos monumentos importantes e presentes ainda hoje na memória dos Descobrimentos em Lisboa.
 
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A Arte Nova no Porto

Café Majestic
 
De volta ao Porto, o Centro Nacional de Cultura convida a uma visita pela Arte Nova desta cidade. Na transição do séc XIX e nas primeiras décadas de novecentos, o Porto é caracterizado por muitos espaços urbanos de requinte, elegância e aspecto cosmopolita. Entre as numerosas construções são de destacar ilustres exemplos de Arte Nova nos edifícios comerciais, nos cafés e nas habitações. Este roteiro pretende assim, dar a conhecer uma arte que articulou de forma brilhante diversos materiais como o ferro e o vidro, contribuindo significativamente para embelezamento da cidade.
 
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Miradouros de Lisboa



Vista a partir do Miradouro de Nª. Srª. do Monte


As características geomorfológicas da cidade de Lisboa permitem surpreender o visitante com toda uma série de magnífícas panorâmicas onde o contraste da luz sobre as colinas e o Tejo se renova constantemente. Os motivos são muitos e diversos, desde a beleza do casario antigo alcandorado nas encostas, ao polvilhar do verde de jardins e parques, passando pela azáfama do tráfego ribeirinho e das embarcações, até ao perder de vista do recorte de serras.
Lisboa, cidade mítica e antiga, começou por ocupar inicialmente o «oppidum» a que corresponde a colina do Castelo, e, foi com o caminhar dos tempos, dilatando-se, ganhando novos vales e colinas, ligando-os entre si. Todo este processo conferiu-lhe, umas vezes, por força de feliz acaso, outras, por planeamento urbano, uma conjugação plástica harmoniosa, que reflecte o espírito e as vicissitudes das épocas.
 
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Outros Miradouros de Lisboa




Miradouro de S. Pedro de Alcântara


Depois dos Miradouros da Colina do Castelo, o Centro Nacional de Cultura vem propor-lhe outros miradouros de Lisboa. A cidade começou por ocupar inicialmente o «oppidum» a que corresponde a colina do Castelo, para, com o caminhar dos tempos, se dilatar, ganhando novos vales e colinas, ligando-os entre si. Todo este processo conferiu-lhe uma conjugação plástica harmoniosa, que reflecte o espírito e vissicitudes das épocas.
 
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Arte Nova em Lisboa
 

 
Edifício na Rua Saraiva de Carvalho

A Arte Nova em Portugal é ainda pouco conhecida e é urgente mostrá-la, no sentido de se conhecer melhor este estilo, e, também, com o propósito de salvaguardar exemplos que se encontram em risco de se perderem. Em Lisboa, ponto referencial deste roteiro do Centro Nacional de Cultura, iremos perceber que não basta, localizá-la no tempo e catalogá-la como mais uma corrente artística, é necessário revisitá-la, já que contém uma parte importante da história da cidade.
O propósito deste roteiro é também homenagear arquitectos portugueses e estrangeiros que dotaram a cidade de belos edifícios, sendo nomes como Ventura Terra, Norte Júnior, Adães Bermudes, Korrodi, Marques da Silva, alguns dos expoentes máximos, galardoados inclusivé, com prémios Valmor (distinção portuguesa para edifícios de valor artístico e arquitectónico).


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TOMAR > Convento de Cristo


 


Janela Manuelina da Sala do Capítulo


O Centro Nacional de Cultura vem propor-lhe um olhar atento sobre a monumentalidade e história da cidade de Tomar.
Inserida na Região de Turismo dos Templários, a cidade de Tomar conta com uma ocupação que remonta ao período romano. Destruída aquando da invasão árabe, foi, em 1159, doada por D. Afonso Henriques à Ordem do Templo, que fez na região um magnífico trabalho de povoamento. Gualdim Pais, célebre mestre Templário, edificou o Castelo em 1160 e doou carta de foral em 1162.
O Infante D. Henrique foi, a 25 de Maio de 1420, nomeado Regedor e Governador da Ordem de Cristo que tinha instalado a sua sede em Tomar, após um curto período em Castro Marim. Esta medida reforçou amplamente os bens do Navegador e possibilitou uma participação da Ordem de Cristo na empresa dos Descobrimentos Marítimos.


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TOMAR > Os caminhos dos Templários


 


Igreja de Stª. Maria do Olival


Dando continuidade à nossa proposta anterior, o Centro Nacional de Cultura propõe mais visitas em Tomar.
Em Tomar e nos seus arredores, a Ordem dos Templários possuía várias comendas, assim como o Infante D. Henrique detinha investimentos particulares relacionados com a sua Casa Senhorial, como por exemplo as Saboarias, de cujo fabrico e venda era o concessionário exclusivo.


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Arqueologia no Algarve



Milreu


Nesta época do ano em que as visitas ao Algarve são mais frequentes, o Centro Nacional de Cultura vem propor visitas a alguns dos monumentos arqueológicos mais importantes desta região.
A região do Algarve foi, desde tempos muito recuados, testemunha da presença do homem. Os vestígios mais antigos encontrados remontam ao Paleolítico e prolongam-se pelo Bronze Final e Idade do Ferro. No final da Idade do Ferro, o início de um novo ciclo começa a impor-se com a romanização. O desenvolvimento inerente a esta acção está bem patente no elevado número de villae, nos restos de panos de muralha, nas barragens, nos vestígios da exploração mineira, nos tanques ou cetárias, ligados aos preparados piscícolas (garum – que era exportado para as diversas partes do império romano), nas pontes, troços de vias e calçadas, nas cerâmicas, etc. Esta importância é aliás comprovada por autores antigos nos documentos clássicos ao referirem lugares e cidades (algumas pré-romanas), que eram pontos de confluência de estradas e dos percursos fluviais e marítimos, contribuindo para a consolidação da sua importância.


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Vestígios arqueológicos no Sul



Vestígios de Necrópole em Alcalar


Na sequência do percurso anterior, o Centro Nacional de Cultura realça toda a riqueza de testemunhos arqueológicos do Algarve, espelho de múltiplas e ancestrais culturas que são motivo para a criação de percursos temáticos, constituindo uma lição de história e uma viagem no tempo, que o visitante, sem dúvida, não deixará de querer experimentar.


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