Dando continuidade a visitas além-fronteira, vamos à Andaluzia, cuja memória está profundamente associada à figura de Cristóvão Colombo.
Na província de Huelva, os principais destaques vão para o Mosteiro franciscano de Santa Maria de La Rabida (monumento de notável qualidade artística, onde o navegador se alojou antes da viagem até ao continente americano), Palos de La Frontera (local de partida das armadas) e o Santuário da Virgem do Rocio (destino de romarias desde épocas remotas).
Em Sevilha, descobriremos a cidade nas margens do Rio Guadalquivir, com Centro Histórico distinguido pela UNESCO como Património da Humanidade. Visitaremos a Catedral gótica, clássica e barroca (onde se encontra o túmulo de Colombo), a Giralda (torre da antiga mesquita), o Alcazar, o Bairro de Santa Cruz (com as suas ambiências moçárabes), o Arquivo Geral da Índias (vasto acervo documental onde também se revela a História de Portugal), a Casa de Pilatos (histórico palácio andaluz) e vibrantes “tablaos de flamenco”.
Teremos ainda oportunidade de visitar a cidade romana de Itálica e dedicaremos um dia a Jerez de la Frontera, Sanlúcar de Barrameda e Cádiz.
A norte, já na Estremadura, junto de uma antiga via de ligação entre o norte e o litoral sul, Zafra é uma caraterística cidade do interior, com o seu Alcazar, a grande praça, igrejas, conventos e antigo hospital.
GUIAS: Fernando António Baptista Pereira e João Paulo Oliveira e Costa
HORÁRIO: 8h00
DURAÇÃO: 5 dias
LIMITE: 35 pessoas
LOCAL DE ENCONTRO: Entrecampos (em frente ao edifício da CML – Campo Grande, 25)
áudio-guia; transporte; alojamento; 9 refeições (incluindo jantar no espetáculo de flamenco). Acompanhamento CNC e operadora
![📚 Assinalando-se a celebração do Primeiro de Dezembro, data da 𝗥𝗲𝘀𝘁𝗮𝘂𝗿𝗮𝗰̧ã𝗼 𝗱𝗮 𝗜𝗻𝗱𝗲𝗽𝗲𝗻𝗱𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮, é tempo de recordar a História, para além de qualquer mitologia. É que hoje fazemos.
A Restauração da Independência correspondeu a uma reação à tentativa de Filipe III (IV de Espanha) e do Conde Duque de Olivares de centralização e unificação dos reinos ibéricos.
Estava em causa o desrespeito das condições definidas nas Cortes de Tomar (de 1581). Se Portugal nunca perdeu a independência formal, o certo é que, como Francisco Rodrigues Lobo bem viu, o que havia era apenas uma “Corte na Aldeia”, em contraste com a glória e prestígio anteriores.
Os constrangimentos da guerra dos 30 anos, os efeitos da crise económica e social, o aumento dos impostos para financiar as forças armadas espanholas, a subalternização política portuguesa, a invasão holandesa do Brasil e Angola – tudo isso determinou grande descontentamento e alterações populares em todo o país, como as do Manuelinho em Évora.
A reação não se fez esperar e os conjurados apoiaram a causa do Duque de Bragança, D. João, contando com a simpatia da França do Cardeal Richelieu e o efeito da mobilização espanhola para a guerra da Catalunha.
A Vice-Rainha de Portugal, Margarida de Sabóia, Duquesa de Mântua, bisneta de Isabel de Portugal e de Carlos V de Habsburgo, não resistiu e sairia de Portugal ainda em dezembro de 1640, tendo o Secretário de Estado Miguel de Vasconcelos sido defenestrado pelos conjurados.
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