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PASSEIOS DE DOMINGO – 4º Trimestre de 2010

PASSEIOS DE DOMINGO – 4º Trimestre de 2010

4º TRIMESTRE 2010
PASSEIOS DE DOMINGO
 
 
1 SANTIAGO DO CACÉM
Sábado, 16 de Outubro

 
Voltamos a Santiago do Cacém por uma boa razão. Uma das nossas sócias disponibilizou a “Casa de Família”, que vamos conhecer. O burgo medieval de Sant’Iago de Kassem era já de grande importância no séc. XIII. Já considerada oficialmente vila em 1186, recebeu a sua primeira carta de foral, por ordem do rei D. Dinis. No séc. XIX, no tempo dos morgadios, Santiago do Cacém era uma pequena corte, onde os senhores da terra praticavam o luxo e a ostentação. As opulentas casas dos condes do Bracial, de La Cerda, de Beja, do capitão-mor, dos condes de Avillez, Fonseca Achaiolli e outras, dominavam a vila e outras terras alentejanas.
Vista do alto do castelo, do Passeio das Romeirinhas, que circunda a fortaleza, a paisagem que rodeia Santiago é deslumbrante. No interior, a igreja matriz, reconstruída após o terramoto de 1755, integra elementos do templo anterior, gótico, mandado construir pela Ordem de Sant’Iago da Espada.
 
Guia: Anísio Franco
Horário: 9h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
 
2  CICLO “UMA TARDE NO MUSEU” – MUSEU DO AZULEJO
Domingo, 17 de Outubro

 
A colecção deste museu, que ocupa vários espaços das antigas alas conventuais do edifício, abrange a produção azulejar da segunda metade do século XV até à actualidade. Além do azulejo, podemos encontrar peças de cerâmica, porcelana e faiança dos séculos XIX a XX. No início da exposição permanente encontra-se um pequeno núcleo que ilustra os materiais e técnicas de manufactura do azulejo.
Parte da exposição permanente faz ainda parte a igreja, o coro, a capela de Santo António e a capela da Rainha D. Leonor.
 
Guia: Adélia Caldas
Horário: 15h
Duração: tarde
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Rua Madre de Deus, 4
 
3 CORUCHE
Sábado, 23 de Outubro
 
Situado no Ribatejo a apenas 78 km de Lisboa, Coruche apresenta uma paisagem que se desdobra numa vasta Lezíria e numa zona florestal, constituída principalmente por sobreiros, de onde diariamente são produzidas 5 milhões de rolhas de cortiça para todo o mundo.
A povoação de Coruche, de que não se conhece a origem com segurança, existe certamente desde época muito remota, havendo achados vários que atestam a presença humana desde o Paleolítico, encontrando-se um conjunto megalítico no extremo sudeste do concelho.
Conquistada aos Mouros em 1166 por D. Afonso Henriques, foi este mesmo monarca a conceder a Coruche o seu primeiro foral a 26 de Maio de 1182 elevando assim a população a vila e a concelho.
Repleto de lugares de grande beleza natural, Coruche também é importante pelo Património Arquitectónico, designadamente a Ermida de Nossa Senhora do Castelo, a Igreja da Misericórdia e as belas Casas Senhoriais.
 
Guia: Anísio Franco
Horário: 9h30
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
 
4 SANTARÉM: JUDEUS E MUÇULMANOS
Domingo, 24 de Outubro

 
Com uma localização privilegiada no centro do País, Santarém foi desde sempre um próspero centro agrícola e comercial onde afluíram judeus. A comunidade era numerosa e próspera já no período muçulmano, e, em 1147, pela conquista da cidade aos mouros por D. Afonso Henriques, passa a integrar o reino de Portugal.
A Judiaria de Santarém localizava-se junto da Rua Direita e das portas da cidade, dinamizando o comércio local e a feira através das actividades intelectuais e artesanais que desenvolviam e constituía uma das sete comarcas definidas por D. Dinis e reconfirmadas por D. João I. Um percurso pelo centro histórico evoca-nos hoje os lugares e as vivências daesta próspera comunidade durante a Idade Média.
Os muçulmanos estiveram na região durante mais de quatro séculos; tiveram muita influência na agricultura, nos sistemas de rega, na música, na toponímia, etc. Paralelamente à necrópole do Largo Cândido dos Reis foram também encontradas, recentemente, quatro pequenas necrópoles na Ribeira de Santarém, com vestígios da passagem de populações fenícias, romanas, muçulmanas e cristãs. Nas zonas do Largo de Palhais, da Rua dos Barcos e nas proximidades da Igreja de Santa Iria foram igualmente descobertos vários silos do período islâmico e artefactos e moedas dos séculos XV a XVII.
 
Guia: Maria José Ferro Tavares
Horário: 9h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
 
5 PONTE CULTURAL LISBOA-PORTO: O MODERNO ESCONDIDO
Sábado, Domingo e Segunda, 30 e 31 de Outubro e 1 de Novembro

 
Desta vez com organização do núcleo CNC-Porto vamos realizar mais uma Ponte Cultural. Começamos com um almoço-tertúlia, no Porto, com os Arquitectos João Archer e Manuel Nunes de Almeida, autores dos projectos das Centrais do Douro Internacional, bem como, da Capela e das Casas dos Engenheiros.
Vamos ainda ao Douro Internacional onde podemos constatar que de rio de águas violentas, graças às barragens, fez-se um vasto e tranquilo espelho de água aprisionado entre muralhas a prumo, sendo notório o contraste entre a estreita garganta por onde corre e o ondulado das superfícies adjacentes. Aproveitamos para visitar o Museu do Douro e as
Centrais do Douro Internacional (Miranda, Picote e Bemposta) – Hidro Eléctrica do Douro; visita das instalações técnicas e dos vários projectos do ‘Moderno Escondido’.
A estadia será feita na ‘Pousada de Picote’ (caso a obra seja concluída até à data), reabilitada pelos Arquitectos Fátima Fernandes e Michele Cannatá, futuramente destinada a uso exclusivo da EDP.

Guias: Arqª Fátima Fernandes e Arqº Michele Cannatà; presença do Arqº Alves Costa
Horário: Sócios de Lisboa – 7h15  (o comboio parte às 8h)
Local de Encontro: Santa Apolónia (átrio da Estação)
Sócios do Porto – 12h Local de Encontro a definir
Duração: três dias
Limite: 34 pessoas 
Transporte;  alojamento; 5 refeições
 
6 ESCOLA DE MUSICA DO CONSERVATÓRIO NACIONAL – 175 ANOS
Sábado, 6 de Novembro

A criação de um Conservatório de Música em Lisboa está directamente ligada à acção do músico português João Domingos Bomtempo, igualmente um pedagogo de reconhecido mérito. Com uma brilhante carreira de pianista e compositor em Paris e Londres, onde viveu largos anos, foi aquando do seu regresso a Portugal, em 1834, que Bomtempo pôs em prática os seus projectos de reforma do ensino musical em Portugal, com base nos contactos que foi fazendo no estrangeiro e com a observação das respectivas reformas de ensino musical, tanto em França como na Inglaterra. O ensino musical público da altura processava-se em Portugal no Seminário da Patriarcal, tendo como principal objectivo a música religiosa, sendo de proveniência estrangeira a maior parte dos músicos de orquestra e cantores.
 
Guia: Mafalda Pernão – Directora
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 20 pessoas
Local de Encontro: Rua dos Caetanos, 29, ao Bairro Alto
 
7 “ROTA DO FRESCO –  PINTURAS ALENTEJANAS POR DESCOBRIR “
VILA VIÇOSA E ALANDROAL

Domingo, 7 de Novembro
 
A pintura mural alentejana, à semelhança do núcleo mais tardio do Norte do país, teve a sua origem em todo o tipo de encomendantes – nobres, confrarias, irmandades, Misericórdias, comissões fabriqueiras –  e cobriu, igualmente, todo o território regional, existindo tanto em edifícios religiosos como civis. Já em termos temáticos, formais e cronológicos as diferenças são mais evidentes. O auge criativo da pintura mural alentejana centra-se no final do séc. XVI e primeira metade do séc. XVII, mas foi sobretudo ao longo do século XVII, enquanto crescia no resto do país a moda da talha, do azulejo e da pintura sobre tábua ou tela, que a pintura mural alentejana desenvolveu a sua função catequética com composições figurativas de larga escala. Recursos económicos insuficientes, impeditivos de chegar à boa pintura a óleo, têm sido apontados como causa para a diferenciação artística, ao nível da pintura mural, entre esta região e o resto do território nacional. A questão climatérica tem também sido utilizada como justificação para a predominância da pintura a fresco nesta região, mas estudos recentes justificam a opção pela técnica da pintura a fresco com a abundância de cal que aí se verifica, bem como com a tradição do seu manejo.
 
Guia: Rota do Fresco
Horário: 8h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
 
8  VIAGEM BIOGRÁFICA JOSÉ SARAMAGO
Sexta, Sábado e Domingo, 12, 13 e 14 de Novembro

Extensão a Lanzarote: 15 a 18 de Novembro
 
José Saramago é uma referência adquirida da língua portuguesa e da literatura universal. Mais do que o reconhecimento pelo Prémio Nobel, deve salientar-se que (…) não será possível compreender a literatura do final do século XX sem ler a obra de Saramago.  “Memorial do Convento” e “O Ano da Morte de Ricardo Reis” constituem duas obras primas onde se encontram a cultura portuguesa e uma perspectiva universalista da humanidade (… )- Guilherme d’Oliveira Martins, in PTNetLiteratura.
Neste Passeio/Homenagem começamos com um percurso pedestre pelos lugares da infância do escritor em Lisboa, baseado na obra autobiográfica “As Pequenas Memórias” e dos sítios evocados nos livros “O Ano da Morte de Ricardo Reis” e “Terra do Pecado”. Passamos por Mafra onde assitiremos à Conferência proferida pelo Prof. Prof. Doutor Carlos Reis no Convento de Mafra, seguido de representação teatral da peça “Memorial do Convento” e acabamos este primeiro dia em Tomar.  No segundo dia, tomamos o caminho de Azinhaga do Ribatejo e seguimos as pisadas da “Viagem a Portugal” através de Castelo Novo, Belmonte, Sortelha e Trancoso. No terceiro e último dia da rota portuguesa de Saramago, continuamos em Cidadelhe e Figueira de Castelo Rodrigo (“A Viagem do Elefante”) e seguiremos para Lisboa de comboio, acompanhados de leituras de textos do homenageado.
 
Guia: Miguel Real e Carlos Reis (Conferência no Convento de Mafra)
Horário: 10h
Duração: três dias
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Praça Paiva Couceiro
Transporte; alojamento; 4 refeições

>> PROGRAMA COMPLETO AQUI OU NA RECEPÇÃO DO CNC

VIAGEM OPCIONAL A LANZAROTE
Segunda, Terça, Quarta e Quinta, 15, 16, 17 e 18 de Novembro
Visita d”A Casa“e Biblioteca de Saramago acompanhada por especialista da obra do escritor. Visita do Museu Agrícola El pátio de Tiagua e da Igreja de San Gines de Arrecife. No Parque Natural Timanfaya poderemos assitir a varias experiências vulcânicas e almoçar assados no calor vulcânico.

9 TABAQUEIRA
Sábado, 20 de Novembro

 
A Tabaqueira é uma empresa portuguesa produtora de cigarros. Fundada em 1927 por Alfredo da Silva, e adquirida pela empresa multinacional Philip Morris International em 1997, é hoje a maior empresa em Portugal no ramo, e a única no continente. Com fábrica em Albarraque, emprega algumas centenas de trabalhadores e dedica-se exclusivamente a produção de cigarros; em tempos passados fabricou também tabaco de enrolar, cigarrilhas e charutos. Esta visita é uma oportunidade curiosa para conhecermos este mundo a que dificilmente temos acesso.
 
Guia: Tabaqueira
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite:  45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte

10  CICLO: “UM ESCRITOR, UM MUSEU…”
Domingo, 21 de Novembro

 
Iniciamos este ciclo com o escritor Marcelo Mathias, no Museu do Chiado, para conhecermos o pintor Mário Eloy, justamente considerado como um dos artistas portugueses mais marcantes do século XX.
Durante os anos trinta, Mário Eloy atingiu o seu apogeu como artista; experimentou formas e cores, desenvolveu novas técnicas e revelou uma inclinação para temas marcados pela alegoria – Amor, 1935, A Fuga, 1938-39  e O Poeta, 1938. Retratou personalidades do meio artístico português como Abel Manta, António Pedro, Diogo de Macedo e João Gaspar Simões, pintou bailarinas russas e desenhou cenas do quotidiano, bailes populares, o casario de Lisboa e bordéis, lugares de eleição de artistas que aí se sentiam à vontade, longe dos constrangimentos familiares e sociais.
 
Guia: Marcelo Mathias
Horário: 11 h
Duração: manhã
Limite: 30 pessoas
Local de Encontro: Museu do Chiado

11  AZULEJOS DE SETÚBAL E AZEITÃO
Sábado 27 de Novembro

 
Sendo o azulejo considerado como uma das realizações mais originais e que mais fortemente caracterizam a cultura portuguesa, Setúbal é também uma cidade e um concelho onde pontificam a riqueza de azulejos, que ao longo dos séculos nos falam da história passada e recente, definindo nalguns casos tipologias urbanas próprias, identificadoras e reflexo desse mesmo passado.
Cada cidade conta a sua história e o azulejo tornou-se parte da história da cidade. Através do azulejo e da sua beleza, a Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão pretende recriar a viva religiosidade e os valores históricos e culturais do Património Religioso de Setúbal, contribuindo assim e uma vez mais para a salvaguarda do legado patrimonial para as gerações futuras e para a divulgação dos valores da identidade que enriquecem o concelho, deixando mais um complemento para a sua história e para o seu património. Ao fim do dia teremos oportunidade de assistir ao fenómeno natural extraordinário do regresso dos pombos à Quinta dos Pinheiros à beira Sado.
 
Guia: Adélia Caldas
Horário: 9h30
Duração: dia inteiro
Limite:  45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço
 
12  OS SEGREDOS DA ESTAÇÃO DO ROSSIO
Domingo, 28 de Novembro

 
A Estação Ferroviária do Rossio foi projectada pelo arquitecto José Luís Monteiro, por encomenda da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses. A obra teve início em 1886, tendo sido adjudicada a uma empresa belga, e incluiu, além da construção da estação, a escavação do túnel ferroviário, a ligação rodoviária à Calçada do Carmo e a construção do Hotel Palace. Foi inaugurada em 23 de Novembro de 1890, com o nome de Estação da Avenida.
Durante muitos anos o Rossio foi a estação central de Lisboa, estação terminal de comboios nacionais e internacionais, que a ela chegavam pelas Linha de Cintura e Linha do Oeste.
O edifício neomanuelino está classificado desde 1971 como imóvel de interesse público, estando igualmente integrado numa zona de protecção conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente, destacando-se igualmente a cobertura do cais de embarque, exemplar da arquitectura do ferro do século XIX.
Esta visita inclui a exposição comemorativa do Centenário da República instalada no Espaço Cultural da Estação.
 
Guia: CP
Horário: 10h  
Duração: manhã
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Estação do Rossio (átrio do cais de embarque – 1º andar)

13 CICLO LISBOA DESCONHECIDA: ORDEM DOS ADVOGADOS-PALÁCIO DA INDEPENDÊNCIA-IGREJA SÃO LUIS DOS FRANCESES
Sexta, 3 de Dezembro

 
A Ordem dos Advogados está instalada desde 1933 no Palácio Regaleira, construído no séc. XVIII, provavelmente antes do terramoto de 1755. Nesta visita podemos apreciar o Salão Nobre onde, no ínico do séc. XX, estiveram instalados o Teatro Eléctrico Mágico, o cinema Rocio Palace e ainda a Casa das Beiras, mercendo destaque a extensa galeria de pinturas que representam os Bastonários, assim como os frescos do tecto; a Biblioteca, cujo acervo é constituído por cerca de 40 000 títulos, e ainda a Sala Bastonário Adelino da Palma Carlos. Seguimos para o Palácio da Independência, ou dos Almadas, que se tornou conhecido pelo papel de alguns membros da família Almada no movimento da Restauração de 1640. Tendo sido pouco afectado pelo Terramoto de 1755, o palácio foi aproveitado para recolher alguns doentes do Hospital de Todos-os-Santos, bem como outros serviços públicos como o Senado Municipal e o Tribunal da Relação após 1758. Em 1774 D. Antão de Almada, mestre-sala de D. José, voltou a habitar o palácio realizando obras de embelezamento do jardim e colocando uns painéis de azulejos alusivos à Restauração. Terminamos a nossa tarde na Igreja de São Luís dos Franceses, fundada em 1552 sob a invocação de São Luís, rei de França, destinada a servir de local de culto à comunidade francesa residente em Lisboa. No século XIX o imóvel passa para a posse do Estado Francês e em 1882 é instalado o órgão realizado em Paris por Aristide Cavaillé-Coll. No andar superior, em três salas, funcionava o hospital de São Luís, da Confraria do Bem-aventurado São Luís, que socorria todos os franceses pobres e necessitados de auxílio médico. Esta visita está dependente da conclusão das obras em curso.
 
Guia: Adélia Caldas
Horário: 14h30
Duração: tarde
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro: Largo de São Domingos

14 BEIRA ALTA: MANGUALDE – PENALVA DO CASTELO – VISEU
Sábado e Domingo, 4 e 5 de Dezembro

 
Voltamos à Beira-Alta, mais precisamente à região Dão-Lafões para visitarmos três cidades que albergam importantes exemplares do nosso património artístico e arquitectónico: Mangualde, Penalva do Castelo e Viseu.
O povoamento de Mangualde começou na época castreja. Até fins do século XVIII, Mangualde teve a designação de Azurara da Beira, sendo Azurara o nome de um alcaide mouro. Destacam-se a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, que remonta ao século XVII, e o Solar dos Pais de Amaral ou Palácio de Anadia, que foi construído em fins do século XVII. O nome de Penalva do Castelo teve origem na existência de uma fortaleza na margem do Rio Dão, de que não restam vestígios. Durante a reconquista cristã, as Terras de Penalva foram escolhidas para a construção do primeiro priorado da Ordem do Santo Sepulcro em Portugal; por isso ficou conhecida durante algum tempo por Vila Nova de Santo Sepulcro. Vamos dormir na Casa da Ínsua, ou Solar dos Albuquerques, uma das mais interessantes casas solarengas da Beira Alta, mandada construir na segunda metade do séc. XVIII.
Em Viseu é indispensável a visita ao Museu Grão Vasco, cujo acervo inclui obras de arte de diversos tipos e épocas. Aos objectos maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região, acrescem peças de arqueologia, pintura, faiança, porcelana e mobiliário. Mas a colecção principal é constituída por um conjunto de pinturas de retábulo, também de diversas proveniências, da autoria de Vasco Fernandes, o Grão Vasco.
Guia: Anísio Franco
Horário: 8h
Duração: fim de semana
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; alojamento; três refeições
15 CICLO “ORGAÕS DE SOBERANIA”–MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS / PALÁCIO  DAS NECESSIDADES
Sábado, 11 de Dezembro
Antigo convento da Congregação do Oratório, o conjunto foi iniciado no século XVIII por determinação de João V, na sequência de um voto daquele monarca feito a Nossa Senhora das Necessidades, cuja ermida se erguia nesse local. O palácio tornou-se residência dos reis da Dinastia de Bragança a partir de Maria II, excepção feita ao seu filho Luís I de Portugal, que preferiu o Palácio da Ajuda. As Necessidades foram o palco de alguns acontecimentos importantes da história portuguesa, como é exemplo a célebre caixa que o rei D.Pedro V mandou instalar à porta e onde todos podiam deixar as suas queixas e mensagens ao soberano. O último grande acontecimento, que viria também a ser o epílogo da Monarquia, foi o funeral do Rei D. Carlos e do Príncipe D.Luís Filipe, em 8 de Fevereiro de 1908.
Após a proclamação da república, tornou-se a sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
 
Guia: Embaixador Manuel Côrte-Real
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 35 pessoas
Local de Encontro: Largo do Rilvas
 
16 SINTRA DOS ESCRITORES
Domingo, 12 de Dezembro

A Estefânea, a Vila Velha, a Regaleira e Seteais escondem não só pequenas histórias da vida local, como os textos dos escritores, sintrenses e outros ,que sobre Sintra escreveram e dela deixaram páginas indeléveis.
Historia, lendas, poesia…são os ingredientes do nosso passeio. Sabia que a conquista de Ceuta foi planeada em Sintra? Ou que as Camélias de Sintra foram trazidas do Japão a mando do rei romântico D. Fernando? E que o actual hotel de charme Lawrence foi em tempos de duas irlandesas com o mesmo apelido de moral duvidosa? E que há uma mouraria e uma judiaria na vila de Sintra?
 
Guia: Alagamares
Horário: 10 h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço 
 

REGRAS PARA MARCAÇÃO DE PASSEIOS
TABELA DE PREÇOS – PASSEIOS E CURSOS
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Informações e inscrições:
CENTRO NACIONAL DE CULTURA
R. António Maria Cardoso, nº 68 . 1249-101 Lisboa
Tel: 213 466 722 | Fax: 213 428 250
E-mail: alexandra.prista@cnc.pt

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