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PASSEIOS DE DOMINGO: 4º Trimestre de 2006


1 – Homenagem a Rómulo de Carvalho – 100º aniversário
Sábado, 21 de Outubro


Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em Lisboa em 1906 e licenciou-se em Ciências Físico-Químicas pela universidade do Porto em 1931. Foi professor, pedagogo, cientista e investigador de História das ciências. Publicou diversos livros de divulgação científica, assim como livros escolares especializados, nomeadamente na área da matemática. Mas para além de homem da ciência, Rómulo de Carvalho é um grande poeta. Sob o pseudónimo de António Gedeão enriqueceu de forma decisiva a literatura portuguesa do século XX. Rómulo de Carvalho ou António Gedeão, um cientista e um grande poeta português.


Guias: Guilherme d’Oliveira Martins e Nuno Crato
Horário: 10 h
Duração: manhã
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro:  Liceu Pedro Nunes – Avenida Álvares Cabral



2 – A Lisboa de Wenceslau de Moraes
Domingo, 22 de Outubro


Sou português. Nasci em Lisboa no dia 30 de Maio de 1854″, foi assim que Wenceslau de Moraes iniciou uma carta autobiográfica, um ano antes da sua morte.
Nasceu na Travessa da Cruz do Torel, nº4. A travessa termina na Calçada do Lavra, que escorrega quase a pique até ao Largo da Anunciada, passagem aberta para o Passeio Público, que, ainda em vida de Moraes, deu origem à Avenida da Liberdade. Do lado oposto à Calçada do Lavra, com uma rua de permeio, a travessa ia dar ao Campo de Sant’Ana importante ponto de encontro dos lisboetas, que, desde Feira da Ladra a Praça de Touros, foi tudo. Durante os anos do Liceu, o jovem Wenceslau, descia a Calçada do Lavra e, seguindo a Rua de São José  e as Portas de Santo Antão (onde vamos almoçar, na Sociedade de Geografia) ia dar ao Rossio, passando depois à Rua da Betesga, seguindo-a por entre a multidão de vendedores e fregueses da Praça da Figueira, até à Esquina da Rua dos Fanqueiros onde ficava o Colégio de Santo Agostinho. Em 29 de Agosto de 1871, assentou praça como voluntário em Caçadores 5, regimento na altura alojado dentro das muralhas do Castelo de S. Jorge. Lisboa ficou sempre no pensamento de Wenceslau de Moraes que falava e pedia notícias dela na quase obsessiva correspondência que mantinha com a família e com os amigos, considerando-se sempre um “alfacinha”, e guardando o seu tesouro imaginário  no 2º andar do nº 4 da Travessa da Cruz do Torel.


Guia: Pedro Barreiros (Associação Wenceslau de Moraes) e Anísio Franco
Horário: 10h
Duração: dia inteiro
Limite: 20 pessoas
Local de Encontro: Campo Santana
Transporte; almoço



3 – OS BASTIDORES DO 25 DE ABRIL
Sábado e Domingo, 28  e 29 de Outubro (CANCELADO!)


Com esta viagem aos bastidores do 25 de Abril pretende-se uma evocação dos dias da conspiração e das acções militares que permitiram o derrube da ditadura em Portugal. Num primeiro dia, visitar-se-ão os locais onde se desenvolveram as principais reuniões clandestinas. Num segundo dia, percorrer-se-ão os principais sítios onde se desenrolou a acção do 25 de Abril de 1974, na zona de Lisboa. Em todos eles, procurar-se-á conviver com um ou mais militares participantes nos eventos aí evocados, que recordarão o que então se passou. Isto, para além de todo o percurso, nos dois dias, ser acompanhado por militares que viveram toda a conspiração. No fim do primeiro dia, terá lugar um jantar-debate, sob o tema do “Enquadramento Histórico do 25 de Abril”.


Guias: Locais
Horário: 8h45 
Duração: fim de semana
Limite: 35 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
transporte; alojamento; três refeições


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4 – Escola Superior de Teatro e Cinema
Sábado, 4 de Novembro


A Escola Superior de Teatro e Cinema herdou a experiência de cerca de 150 anos de ensino do Teatro do Conservatório Nacional, fundado por Almeida Garrett e é uma instituição do ensino superior politécnico, vocacionada para o ensino, a investigação e a prestação de serviços à comunidade.
O objectivo principal da ESTC é a formação de profissionais altamente qualificados, técnica e artisticamente, nos domínios do Teatro e do Cinema. Para esse objectivo, a Escola dispõe desde 1998 de novas instalações construídas de raiz, situadas no Parque Central da cidade da Amadora, as quais estão devidamente equipadas, com salas de aula adequadas ao ensino que ministra, espaços teatrais, estúdios de cinema e de vídeo, laboratórios, oficinas e biblioteca.


Guia: Paulo Morais
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte 



5 – A SERRA DE SINTRA: FLORES E PEDRAS
Domingo, 5 de Novembro


Em colaboração com o Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa vamos à descoberta da Serra de Sintra através das “Conferências no Terreno”- iniciativa que assinala os 25 anos daquele Departamento. Geologia e Botânica interligam-se em contacto directo com os afloramentos e as paisagens.
Responsável por um agradável microclima local, que contrasta vivamente com o das zonas envolventes, a Serra de Sintra constitui um eco-sistema de grande beleza e grande riqueza biológica, onde se abrigam árvores de porte gigantesco e uma enorme variedade de espécies animais e vegetais.


Guias: Fernando Catarino e Teresa Palácios
Horário: 10h
Duração:  dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço



6 – QUINTA ESSÊNCIA
Quinta, 9 de Novembro


A Qe Sintra é o primeiro projecto desenvolvido pela Quinta Essência, destinado a pessoas com deficiência mental maiores de 16 anos. Olhamos para cada cliente de forma individualizada, sem paternalismos, conferindo uma dignidade única a cada área de actuação e às diferentes competências existentes. Eu posso não saber desmontar o motor de um carro, mas saber coser lindamente. Temos clientes que são perfeitamente capazes de desmontar o motor de um carro, mas que não sabem coser… A Qe Sintra é um projecto muito ambicioso, estudado ao pormenor ao longo de vários anos. Em breve, o público ouvirá falar, sobre temáticas diversas que pretendemos trazer ao seu conhecimento. É na lógica da iniciativa privada que actuamos mas, de forma inovadora. Por isso, pretendemos actuar também como agentes de divulgação da informação e estamos totalmente abertos a encontrar alternativas possíveis para que todos os nossos potenciais clientes possam ter acesso aos nossos serviços


Guia: Estanislau Pierre
Horário: 15h
Duração: tarde
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
transporte



7 – COIMBRA DE ANTERO DE QUENTAL: BOM SENSO E BOM GOSTO
Sábado, 11 de Novembro


Em 1865, depois de uma viagem a São Miguel, Antero regressa a Coimbra. Em Setembro desse ano, Castilho escreve ao editor António Maria Pereira uma carta, que será publicada como posfácio do Poema da Mocidade, de Pinheiro Chagas. Nela, o velho poeta discute poemas de Antero de Quental, Teófilo Braga e Vieira de Castro, ironizando particularmente sobre as Odes Modernas e sobre dois poemas de Epopeia da Humanidade, de Teófilo Braga. Antero resolve descer à liça e contestar ao seu velho mestre o direito de se arvorar em árbitro das letras nacionais – faz publicar uma carta-aberta  a Castilho, Bom-senso e Bom-gosto, onde, exaltadamente, se insurge contra o desdém de Castilho relativamente à nova geração de poetas. E desencadeia-se a que é talvez a mais famosa polémica literária portuguesa, conhecida por Questão Coimbrã ou Questão do Bom Senso e Bom Gosto: A famosa Questão Literária ou Questão de Coimbra, que durante mais de seis meses agitou o nosso pequeno mundo literário e foi o ponto de partida da actual evolução da literatura portuguesa.


Guia: Ana Maria Almeida Martins
Horário:  8h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço



8 – FIGUEIRA DA FOZ
Domingo, 12 de Novembro


Uma exposição sobre a colecção de cartazes publicitários do Comendador Berardo serve-nos de pretexto para visitar a Figueira Foz. No entanto, a Figueira não se resume apenas a esta excelente exposição. Vale a pena visitarmos o Museu Municipal do Dr. Santos Rocha. A colecção doada em 1886 teve uma remodelação já este século e reune no seu acervo belíssimas obras de arte: arqueologia, numismática, armaria, tecidos, mobiliário, pintura e escultura tornam este, quase desconhecido, Museu num dos mais interessantes do nosso país. Por tudo isto, uma visita a não perder.


Guia: Anísio Franco
Horário: 8h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Transporte; almoço



9 – LOJAS DA BAIXA II
Sábado, 18 de Novembro


Depois de termos visitado as lojas do Rossio, Rua do Carmo e Chiado, agora é a vez das ruas da Baixa – da Praça da Figueira ao Terreiro do Paço. Braço de rio, onde desaguavam duas ribeiras – a de Arroios vinda da Avª Almirante Reis e a de Valverde ou Valepereiro, vinda da Avª da Liberdade – foi dando lugar sucessivamente a campos alagadiços, hortas e finalmente já na Idade Média à urbe.
Em 1/11/1775 uma grande vaga do maremoto chegou mesmo até ao Rossio, como que a reclamar velhos direitos, mas a ocupação urbana permaneceu e consolidou-se tal como a conhecemos hoje. Com uma altitude média de poucos metros acima do rio, as caves são inexistentes e as águas subterrâneas lá andam por baixo de ruas e prédios a procurar caminho. E sobre esse sub-solo, mais água e lodo do que terra firme, mantém-se o coração comercial da capital, há séculos numa animação que passa através de gerações, modas e crises. Vamos conhecer apontamentos de histórias para as lojas que chegaram até nós e recordar entre nós as que já desapareceram. O nosso trajecto de hoje: Ruas do Ouro, Augusta, da Prata, Correeiros, Sapateiros e Douradores e suas transversais.


Guia: Guilherme Pereira
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Café Nicola – Rossio



10 – LISBOA DOS TEATROS
Domingo, 19 de Novembro


Entre a Bairro Alto e a Baixa Pombalina, erguem-se os edifícios ou perdura a memória dos mais antigos e mais importantes teatros de Lisboa a partir dos Páteos instalados no Séc. XVI onde hoje corrrem as ruas da Baixa, até ao antigo Cinema Condes, que se ergue no local exacto em que dois sucessivos Teatros – ambos chamados da Rua dos Condes – animaram, desde meados de setecentos, as noites de Lisboa, e até ao Capitólio e ao Tivoli, ambos na zona urbana onde se ergueu o setecentista Teatro do Salitre. O mais antigo teatro português “vivo” é o Teatro de São Carlos, herdeiro, como sala régia de ópera, do malogrado Teatro da Ribeira ou Ópera do Tejo, inaugurado em 1755 e destruido pelo Terramoto. Para trás, na malha urbana da cidade, ficou também  a memória do antiquíssimo Teatro do Bairro Alto, onde António José da Silva estreava as suas “óperas” para bonifrates. Mas ainda lá temos a bela sala romântica do Conservatório garretteano, ali instalado no antigo Convento dos Caetanos cerca de 1836, a fachada do Teatro do Ginásio e sobretudo os Teatros da Trindade e São Luiz, todos eles aliás herdeiros de salas anteriores. O Teatro Nacional de D.Maria II é de 1846, na traça de Francisco Lodi, erguido nos terrenos que em tempos sustentava o Palácio da Inquisição. Talvez por isso Garrett, a quem se deve a iniciativa, nunca gostou do Nacional… Mas paredes meias está o Politeama, e ligado a ele por um misterioso subterrâneo,  o que resta do velho Cinema Olimpia. Vale a pena visitar por dentro estas salas, ou parte delas, palco, sala, bastidores,  pois para lá da expressão arquitectónica em si, subsiste a memória ou a actividade plena de uma arte que, no dizer de Almada Negreiros faz com que 1+1 (seja)= 1, pois “no teatro todos são um”.


Guia: Duarte Ivo Cruz
Horário: 9h30
Duração: manhã
Limite: 45 pessoas         
Local de Encontro: Café no Chiado – Largo do Picadeiro, 10
almoço



11 – CONVENTOS DE CISTER
Sábado e Domingo, 25 e 26 de Novembro


Os diferentes mosteiros cistercienses existentes são hoje testemunho vivo do espírito dinâmico dos monges e das freiras que moldaram à sua imagem as regiões onde se instalaram, trabalhando a terrra e contribuindo para o seu desenvolvimento económico. Neste fim de semana vamos conhecer alguns dos mais significativos exemplos deste património começando pela Igreja e Mosteiro de Tibães.
Fundado em finais do século X, destaca-se pela importância que teve na formação de um conjunto de arquitectos, mestres pedreiros e carpinteiros, entalhadores, douradores, enxambradores, imaginários e escultores, cuja produção activa em todo o Noroeste peninsular ficou ligada ao melhor do que se fez na arte portuguesa dos séculos XVII e XVIII. Nos caminhos de Braga ao Gerês, surge a Pousada de Santa Maria do Bouro, resultante da recuperação de um Mosteiro Cisterciense do século XII, uma das peças mais carismáticas da arquitectura portuguesa. É aí que vamos dormir.
No dia seguinte cabe a vez aos Mosteiros de Arouca e Lorvão. Em Arouca, os espaços mais notáveis de todo o conjunto são a Igreja, o Coro das Freiras, os Claustros, o Refeitório e a Cozinha. Merece referência especial o magnífico Museu de Arte Sacra no qual, para além de múltiplos objectos de culto, paramentos, peças de mobiliário, manuscritos litúrgicos, se podem encontrar peças raríssimas nas artes da escultura, pintura, tapeçaria, ourivesaria, etc.
A época da fundação exacta do Mosteiro de Lorvão tem sido colocada no século VI, quando é pela primeira vez identificada a paróquia suevo-visigótica de “Lurbane”; mas será talvez mais provável colocar a sua fundação na sequência da primeira reconquista de Coimbra (878). No século X a sua importância era já considerável, e esse estatuto manteve-se ao longo de toda a Idade Média. Depois de ter estado na posse dos Beneditinos, o mosteiro passou para a Ordem de Cister por imposição de D. Sancho I e envolvimento do próprio Papa em 1211. Da fase românica conservam-se interessantes capitéis nas capelas do claustro, apesar de tudo o resto ter desaparecido. As campanhas de obras que conferiram ao Mosteiro o aspecto que hoje possui datam dos séculos XVII-XVIII.


Guias: Adélia Caldas
Horário: 8 h
Duração: fim de semana
Limite: 40 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Alojamento; transporte; três refeições



12 – MIGUEL DE CERVANTES
Quarta a Domingo, 29 de Novembro a 3 de Dezembro


Esta viagem a terras de Espanha é inovadora, pois não se trata apenas de percorrer a rota de Dom Quixote, mas abordar Cervantes de uma forma mais abrangente: a obra, a época e o homem.
Destacamos a presença permanente durante toda a viagem do Dr. Pedro Santa Maria, professor no Instituto de Cervantes em Lisboa e um dos maiores especialistas de Cervantes em Portugal e duas importantes intervenções culturais em Escorial sobre a dinastia filipina e sua relação com Portugal, e em Sevilha onde serão abordados os acontecimentos da Batalha de Lepanto e a Invencível Armada.
 Além destes factores, já por si motivadores para encetar esta viagem, alia-se a grande qualidade do alojamento (donde se destaca o famoso Hotel Alfonso XIII) e a selecção dos restaurantes mais representativos das gastronomias castelhana e andaluza.


Guias: vários
Horário: 7h
Duração: 5 dias
Limite: 25 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
Alojamento; transporte; seis refeições


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13 – A REAL FÁBRICA DO GELO – CADAVAL E SERRA DE MONTEJUNTO
Sábado, 9 de Dezembro


Quase no topo da Serra de Montejunto encontra-se a Ermida de Nossa Senhora das Neves, edificada no séc. XIII. Situada junto às ruínas do primeiro convento Dominicano (séc. XIII) esta ermida é local de culto para milhares de cristãos. Monumento nacional de características arquitectónicas únicas no nosso país, a Real Fábrica do Gelo fornecia a corte e a baixa de Lisboa, durante os séculos XVIII e XIX. O gelo, envolto em palha, feno e serapilheira, descia a Serra em direcção à corte, no dorso de animais. O restante trajecto era feito em carros de bois até às margens do Tejo e os últimos quilómetros eram feitos de barco.
Para além do núcleo  histórico do Cadaval e da sua Igreja Matriz, onde se destaca a pintura de Josefa d’Óbidos, vamos ainda ter a oportunidade de visitar o Convento do Varatojo, em Torres Vedras, fundado no século XV.


Guia: Adélia Caldas
Horário: 9h
Duração: dia inteiro
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25)
transporte; almoço



14 – TRIBUNAL DE CONTAS
Sábado, 16 de Dezembro


Herdeiro do Erário Régio, criado pelo Marquês de Pombal e reformado por Mouzinho da Silveira, o Tribunal de Contas é um órgão de soberania, e hoje um tribunal superior e instância suprema de auditoria dos dinheiros públicos – com estatuto constitucional idêntico ao do Supremo Tribunal de Justiça. A visita incidirá sobre a evolução histórica da instituição, começando na Praça do Comércio, onde, no torreão leste, esteve instalado o Tribunal. Seguir-se-á uma visita aos arquivos e às salas de sessões do Tribunal moderno, na Avenida da República. Esta peregrinação permitirá conhecer e compreender a vida de uma instituição multissecular que sempre esteve muito ligada à evolução da Administração Pública e à participação dos cidadãos na vida pública, dispondo de um surprendente arquivo, único no género.


Guias: Guilherme d’Oliveira Martins e Judite Cavaleiro Paixão
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 40 pessoas
Local de Encontro: Ministério das Finanças – Terreiro do Paço



15 – MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA: FREI CARLOS E A PINTURA DEVOCIONAL
Domingo, 17 de Dezembro


De origem flamenga e tendo professado em 1517 no antigo Convento do Espinheiro o monge-pintor Frei Carlos foi uma das mais proeminentes e lendárias figuras da pintura retabular em Portugal nas primeiras décadas do século XVI e alguns dos grandes painéis que a sua oficina pintou para os altares daquele convento jerónimo são das obras mais apreciadas na colecção do Museu Nacional de Arte Antiga.
Esta exposição considera uma particular vertente da produção criativa da Oficina do Espinheiro: a das imagens religiosas para contemplação, meditação e oração individual ou privada, pinturinhas portáteis ou de oratório privativo que, na cela monástica, estimulavam uma piedade afectiva na contemplação de figuras de Cristo, da Virgem com o Menino ou de S. Jerónimo no deserto.
O ponto de partida e fulcro do percurso expositivo é uma obra inédita de Frei Carlos recém-adquirida para a colecção do MNAA, uma belíssima representação do Ecce Homo. A exposição procura assinalar, através de 30 pinturas de pequeno formato mas de grande qualidade, a extraordinária procura de imagens devocionais na Europa do final da Idade Média e início do Renascimento, correspondendo a uma certa expressão do sentimento religioso e a um incremento do pietismo individual nessa época. As obras são de autoria predominantemente flamenga e portuguesa e algumas das pinturas mais qualificadas provêm de colecções privadas, nunca ou muito raramente tendo sido expostas ao público.
Finalmente, apresenta-se também o painel Virgem com o Menino e Anjos, da autoria de Gregório Lopes, que acaba de ser restaurado pela Oficina de conservação e restauro de pintura do MNAA.


Guias: Anísio Franco
Horário: 10h
Duração: manhã
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro: MNAA – Jardim 9 de Abril




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Informações e inscrições:
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E-mail: alexandra.prista@cnc.pt

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