Notícias

Passeios de Domingo: 4º Trimestre de 2003

 


1 – Beja (adiado do 2º Trimestre)


Sábado e Domingo, 11 e 12
Outubro


O Baixo
Alentejo é uma das regiões mais ricas do país do ponto de vista da arte sacra,
possuindo quase meio milhar de monumentos religiosos, entre mosteiros,
conventos, igrejas paroquiais, santuários, capelas e ermidas que com a
desertificação humana têm vindo a ser abandonados no que diz respeito ao culto
permanecendo fechados grande parte do ano.


Face às
evidentes dificuldades das comunidades em preservar as suas igrejas históricas,
a Diocese de Beja iniciou em 1984, com a criação do Departamento do Património
Histórico Artístico – cujo actual Director nos vai acompanhar – um trabalho de
estudo, salvaguarda e valorização desse amplo conjunto de bens culturais, que se
vem traduzindo em restauros e recuperação não só dos edifícios mas também das
obras de arte. É um pouco deste trabalho que vamos testemunhar neste Passeio,
onde não deixaremos de dar um salto a Alqueva para ver o “andamento” do
enchimento da barragem.



Guias:
Anísio Franco e José António Falcão

Horário:
8.30h

Duração:
fim de semana, transporte, alojamento, três refeições

Limite:
45 pessoas
Local de Encontro:
Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo
Grande, 25)



 


2 –
Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva  – 50 Anos


Sábado, 18 de
Outubro


A
Fundação celebra este ano os seus cinquenta anos de actividade, uma vez que foi
fundada por Ricardo do Espírito Santo Silva em 28 de Abril de 1953. A Exposição
“Ricardo do Espírito Santo Silva – Coleccionador e Mecenas” é a ocasião para
homenagear o Fundador desta Instituição, figura proeminente no domínio das Artes
em Portugal na primeira metade do século XX e vem trazer a público aspectos
menos conhecidos da personalidade e da obra deste grande vulto da cultura
portuguesa.


Mostra a
evolução do seu olhar, sensibilidade e gosto como coleccionador, e a sua
importância como mecenas. Algumas das peças expostas pertenceram à sua colecção
privada de artes decorativas francesas do século XVIII, nomeadamente porcelanas,
mobiliário, bronzes, pintura, pratas, relógios e objects d´art,
que hoje se
encontram dispersas em Portugal e no estrangeiro.



Guia:
Maria João Bustorff Silva


Horário: 10h

Duração: manhã

Limite: 40 pessoas

Local de encontro: Largo das Portas do Sol,
2



 


3 – Quintas de Sintra


Domingo, 19 de
Outubro


Não é
todos os dias que se nos abrem as portas de algumas das mais belas quintas de
Sintra. Visitaremos propriedades privadas acompanhados pela Presidente da
Associação de Proprietários de Quintas na Serra de Sintra, com quem o CNC vai
iniciar uma colaboração mais estreita através da assinatura de um
protocolo.



Guia: Maria José Rau

Horário:
10h Duração: dia inteiro, transporte,
almoço
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente
ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande,
25)



 


4 – Baixa de Lisboa – Um
novo olhar sobre a Cidade


Sábado, 25 de
Outubro


A
baixa Lisboeta é o resultado do terramoto de 1 de Novembro de 1755 que destruiu
a cidade entre a colina do Castelo e da Sé, a nascente, e a colina de S.
Francisco, a poente. À estrutura medieval, desordenada de geometria, propuseram
os arquitectos da reconstrução uma
estrutura reticulada de substituição. Com ela retomou-se a velha tradição das
cidades gregas da Ásia Menor e daquelas que dos acampamentos militares romanos
se originaram.


A
estrutura proposta caracteriza-se por uma grande clareza, rematada a sul e a
norte por praças: a sul a Praça do Comércio, virada ao Tejo, início do caminho
para Brasil, África, Índia; a norte o Rossio, caminho da cidade para o interior.
A Praça do Comércio, tida pelas mais belas do mundo, sede do Governo, contém,
naturalmente, o valor simbólico que um tal lugar assume.


A Baixa
junta à clareza da sua organização a simplicidade e o rigor dos edifícios que a
compõem, fruto da inteligência e do talento inovador de Carlos Mardel, de Manuel
da Maia e dos seus colaboradores. Bom será não esquecer, porque essencial, o
papel firme do ministro de D. José, Sebastião de Carvalho e Melo, depois conde
de Oeiras e, mais tarde, Marquês de Pombal.



Guias: Duarte Nuno Simões

Horário:
10h
Duração: dia inteiro, almoço
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Praça do Comércio
(junto à estátua central)



 


5 – Ciclo Jardins:
Cascais


Domingo, 26 de
Outubro


No
continuação do ciclo que tem vindo a ser acompanhado pelo Prof. Fernando
Catarino, vamos voltar à Costa do Estoril, agora para visitar especificamente
dois espaços verdes de grande importância: o Parque Palmela e o Jardim do Museu
Condes Castro Guimarães.


O
primeiro, mandado construir pelos duques de Palmela, no Vale da Castelhana, por
volta do ano de 1870, foi palco de festas e quermesses e, actualmente, continua
uma imensa actividade cultural. A sua vegetação é luxuriante e muito
característica e,
desde
1950, quando foi adquirido pela Câmara Municipal de Cascais e aberto ao público,
constitui um dos mais belos espaços deste concelho. No Jardim do Museu Conde
Castro Guimarães, vamos admirar as árvores e as flores que aí abundam e que o
transformaram num jardim indicado para um belo e relaxante passeio. Aqui existe
também um curioso mini-zoo, com pequenos animais, mantido pela Câmara Municipal
de Cascais. Para além deste Jardim vamos ainda ter oportunidade de visitar o
próprio Museu.



Guia:
Fernando Catarino
Horário: 10h
Duração: dia inteiro;
almoço

Limite: 45
pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara
Municipal de Lisboa – Campo Grande,
25)



 


6 – Guimarães: Património da
Humanidade


Sábado e Domingo, 1 e 2 de
Novembro


Guimarães
remonta a tempos anteriores aos da fundação da nacionalidade, e representa mais
que o simples nascimento de uma cidade. Guimarães antecede e prepara o
nascimento de Portugal, e foi o berço onde nasceu o seu príncipe e o seu reino.


O centro
histórico de Guimarães foi classificado como património mundial, tornando-se o
décimo primeiro município português a receber esta distinção da
UNESCO.


Desde
então foi dada maior atenção à conservação e reabilitação do centro histórico.
Algumas edificações abrangidas pela zona classificada remontam à época medieval,
havendo outras posteriores, dos séculos XVII e XIX, onde foram utilizados
materiais e técnicas tradicionais no processo de
recuperação.


O
trabalho, ainda em curso, mereceu já o Prémio Europa Nostra, o prémio da
Associação dos Arquitectos Portugueses e o prémio da Real Fundação de
Toledo.


Além do
castelo, que ostenta a bandeira do nascimento da nacionalidade, fazem parte do
património cultural do concelho as construções megalíticas da Polvoeira, as
citânias, castros, fortificações medievais, conventos, igrejas, mosteiros,
ermidas, capelas, padrões e cruzeiros.



Guia:
Anísio Franco
Horário: 8h
Duração: fim de semana; transporte; três
refeições
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente
ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande,
25)



 


7 – Ciclo Orgãos de Soberania: Presidência da
República


Sábado, 8 de
Novembro


Na
continuação do ciclo Orgãos de Soberania, vamos agora à Presidência da República
para revisitar não só o próprio Palácio mas, principalmente, a sua nova ala da
autoria do Arquitecto Carrilho da Graça – onde se encontram expostas obras
da pintora Paula Rêgo especialmente criadas para aquele espaço – e os jardins da autoria do Arquitecto João Gomes
da Silva. Esperamos a presença do Sua Excelência o Presidente da
República.



Guias:
Anísio Franco; Guilherme d`Oliveira Martins

Horário:
10h

Duração: manhã
Limite: 50 pessoas
Local de Encontro: Portão principal do
Palácio de Belém – Praça Afonso de Albuquerque



 


8 – Ciclo Avós e Netos: “Uma
Aventura”


Domingo,
9 de
Novembro

“Uma
Aventura” é o título genérico de uma colecção de livros juvenis da autoria de
Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães. O sucesso editorial desta colecção é o mote
para mais um passeio inserido no ciclo Avós e Netos. Quem melhor do que as
próprias autoras para nos conduzir nesta aventura?



Guia: Ana
Maria Magalhães e Isabel Alçada


Horário:
10h


Duração:
manhã


Limite:
50 pessoas


Local de
Encontro: Largo do
São Carlos



 


9 – Ciclo Teatros:
Cornucópia


Sábado,
15 de Novembro

O Teatro
da Cornucópia foi fundado em 1973 por Jorge Silva Melo e Luís Miguel Cintra,
vindos do teatro universitário, que reuniram em torno do seu projecto de
companhia de teatro um pequeno grupo de actores profissionais. Até ao 25 de
Abril de 1974, trabalhou sem sede própria e foi apoiado por subsídios
esporádicos da Fundação Calouste Gulbenkian. O programa inicial centrava-se no
repertório clássico (Molière e Marivaux). A partir de 1974, centrou-se na
dramaturgia contemporânea, com a intenção de construir um teatro de reflexão com
uma função activa na realidade cultural portuguesa. Muitas vezes a companhia tem
criado ciclos temáticos como propostas de reflexão. O Teatro da Cornucópia tem
levado à cena alguns dos grandes clássicos de todos os tempos (Gil Vicente,
Shakespeare, Wycherley, Tchekov, Strindberg) e tem abordado textos de muitos
géneros, mas a sua orientação não é a de uma companhia de repertório. Pretende
intervir culturalmente na sociedade portuguesa e não abdicar do teatro como
terreno privilegiado da criação artística e grande instrumento de pensamento das
sociedades.



Guia:
Luís Miguel Cintra

Horário:
15h


Duração: tarde
Limite: 40 pessoas

Local de Encontro: Rua Tenente Raúl Cascais,
1-A



 


10 – Ginásio Clube
Português


Domingo,
16 de Novembro

Na
companhia do seu Presidente vamos conhecer esta Instituição que conta já com 128
anos, com a qual o CNC também vai assinar um protocolo. É um dos Clubes
desportivos mais antigos do Mundo, que lançou várias modalidades em Portugal,
designadamente
o futebol, a ginástica e o rugby.



Guia:
António da Silva Rosinha


Horário: 10h

Duração: manhã

Limite:
45 pessoas
Local de Encontro: Praça
Ginásio Clube Português



 


11 – Ciclo
Bibliotecas: Mafra


Sábado, 22 de
Novembro


Com o
pretexto de continuarmos o Ciclo Bibliotecas, vamos neste trimestre a
Mafra.


Ex-libris das
livrarias características do século XVIII em Portugal, a Biblioteca do Palácio
Nacional de Mafra é também a única que ainda se mantém no local de
origem.


Pelo
impacto visual que o caracteriza, pelas lendas que o envolvem, pelas diversas
artes que inspirou, pela frequência de actividades e exposições e por todas as
histórias que ainda não deixou de contar, merece visita todo o
Palácio.


Criada
no reinado de D. João V, após a construção do Convento, como um parque para
lazer do monarca e da corte, a Tapada Nacional de Mafra constitui hoje um
património natural de características únicas. Veados, gamos, javalis, raposas,
aves de rapina e muitas outras espécies coexistem num cenário de flora rica e
diversificada que vamos conhecer de comboio.



Guia:
Paula Marques
Horário: 9.30h
Duração: dia inteiro; transporte;
almoço
Limite: 45 pessoas
Local de Encontro: Entrecampos (em frente
ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande,
25)



 


12 – Museu da Cidade


Domingo, 23 de Novembro


Por
proposta de um dos nossos Directores, o Arquitecto Duarte Nuno Simões e com o
seu acompanhamento, vamos revisitar este equipamento municipal, instalado no
Palácio Pimenta que reúne uma vasta colecção que ilustra a história e a evolução
de Lisboa desde a pré-história até ao séc. XIX. Destaca-se, entre outras peças,
a maqueta que representa a cidade antes do terramoto de 1755, os vários planos
da reconstrução e a colecção de gravura e cartografia.



Guia:
Duarte Nuno Simões
Horário: 10h Duração: manhã

Limite:
45 pessoas
Local de Encontro: Campo
Grande, 245



 


12 – Aveiro


Sábado e Domingo, 29 e 30 de
Novembro


Aveiro,
se bem que se orgulhe dos seus mil anos de história, é uma cidade progressiva,
atenta ao futuro, onde o tipicismo dos bairros da beira-ria convive com a
modernidade de outras zonas urbanas, de construções marcadas fortemente pela luz
e colorido da paisagem envolvente, numa feliz simbiose de tradição e
actualidade. A Arte Nova, o Convento de Jesus onde está instalado o Museu de
Aveiro, o Campus Universitário, o Convento de Arouca e os Ovos Moles, são
óptimos motivos de interesse para uma viagem à “Veneza
portuguesa”.



Guia:
Anísio Franco


Horário: encontro às 7.30h (o comboio parte às
7h55)
Duração: Fim de semana,
transporte, três refeições

Limite:
45 pessoas Local de Encontro: Estação
Santa Apolónia (átrio de entrada)



 


14 – Museu do Instituto
Geológico e Mineiro


Sábado,
6 de Dezembro

Criado
para servir de base à investigação da geologia do território e instalado no
edifício onde funciona actualmente entre (1855 e 1859), o Museu do Instituto
Geológico e Mineiro reúne o mais importante conjunto de colecções geológicas
portuguesas e uma das mais antigas e relevantes colecções de arqueologia
pré-histórica.
Encontram-se expostos os mais significativos exemplares colhidos e estudados ao
longo de mais de 150 anos pelos técnicos e pelos cientistas do Instituto
Geológico e Mineiro que compõem o conjunto das suas colecções – Paleontologia, Estratigrafia, Arqueologia e
Mineralogia.



Guia:
Miguel Magalhães Ramalho
Horário:
10h
Duração: manhã Limite: 45
pessoas
Local de Encontro: R. da
Academia das Ciências, 19



 


15 – Casa Museu Anastácio
Gonçalves


Domingo,
7 de Dezembro

A
Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves está instalada na antiga residência e atelier
do pintor José Malhoa, projecto do arquitecto Norte Júnior, distinguido com o
Prémio Valmor em 1905. O acervo da Casa-Museu é constituído fundamentalmente
pela colecção do Dr. Anastácio Gonçalves, compreendendo cerca de 2000 obras de
arte, distribuídas por três grandes núcleos: porcelana chinesa do século XII ao
século XIX, pintura portuguesa do século XIX, com destaque para o Naturalismo e
mobiliário português e estrangeiro dos séculos XVII a XIX. Possui ainda
importantes secções de ourivesaria dos séculos XVI a XX, pintura estrangeira,
cerâmica europeia, vidro, tapeçaria e tapetes, moedas, medalhas e bronzes. As
colecções integram ainda pintura portuguesa contemporânea e o espólio do pintor
Silva Porto. O Conservador deste importante espólio estará presente para nos
acompanhar.



Guia:
José António Proença


Horário: 10h

Duração: manhã
Limite: 45
pessoas
Local de Encontro: Av. 5 de
Outubro, nº 6/8


Subscreva a nossa newsletter