Notícias

Passeios de Domingo: 1º Trimestre de 2004

 


1       
Quinta da Regaleira


Sábado,
24 de Janeiro

 


Aproveitando
o encerramento do Curso coordenado pelo Prof. José Manuel Anes sobre a História
do Esoterismo em Portugal, vamos mais uma vez à Quinta da Regaleira, local de
simbólica por excelência. As origens da Quinta da Regaleira remontam ao início
do século XVII. Entre os seus proprietários, destaca-se Carvalho Monteiro (o
Monteiro dos Milhões), que, com a ajuda do arquitecto Luigi Manini, dela fez
reflexo do seu sentido de patriotismo, edificando um palacete em estilo
neo-manuelino. Mas a Quinta encerra muito mais segredos, pois está repleta de
símbolos mitológicos e esotéricos, estátuas de deuses, poços iniciáticos,
jardins, grutas e todo um mundo aberto a descobertas e interpretações
várias.


 


Guia: José  Manuel Anes 


Horário:
10.30h


Duração: manhã


Limite: 45 pessoas         


Local de Encontro: Entrecampos (em
frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande,
25)


 


2        
Ciclo Bibliotecas: Biblioteca Municipal Orlando
Ribeiro


Sábado, 31
de Janeiro

 


Este
novo espaço é dedicado à geografia e às viagens, uma homenagem a Orlando
Ribeiro, como prova de reconhecimento dos seus méritos enquanto Geógrafo e
Professor, bem como tributo à sua notável estatura humana.


Situada
em pleno coração do núcleo histórico de Telheiras, a Biblioteca integra dois
edifícios: um pré-existente, o Solar da Nora do fim do século XVIII, a nascente,
e um outro, construído de raiz, a poente, ligados entre si pelo pátio original e
por uma ponte coberta, cujo projecto de adaptação e construção é da
responsabilidade do Arqº Duarte Nuno Simões.


 


Guia: Duarte Nuno
Simões


Horário: 10h30 


Duração: manhã


Limite:  45 pessoas    


Local de encontro: Estrada
de Telheiras – Antigo Solar da Nora


 


3        
Ginásio Clube Português


Sábado, 7
de Fevereiro

 


Na
companhia do seu Presidente vamos conhecer esta Instituição que conta já com 128
anos, com a qual o CNC também vai assinar um protocolo. É um dos Clubes
desportivos mais antigos do Mundo, que lançou várias modalidades em Portugal,
designadamente o futebol, a ginástica e o rugby.


 


Guia: António da Silva
Rosinha


Horário: 10h


Duração: manhã


Limite: 45 pessoas         


Local de Encontro: Praça Ginásio
Clube Português


 


4       
PORTO – Novos Rumos da Cultura


Sábado e
Domingo , 14 e 15 de Fevereiro

 


Mais um vez
voltamos ao Porto.


Desta feita,
re-activando a Ponte Cultural estabelecida entre Lisboa e capital do Norte,
apontamos o olhar para o Porto dos escritores. Mário Cláudio vai-nos conduzir
pelos percursos literários desta cidade e serve-nos de pretexto para espreitar
outros locais, desde a Casa-Museu Teixeira Lopes, em Gaia, até ao “estaleiro” da
monumental obra da Casa da Música.


 


Guia: Anísio Franco     


Horário:   Encontro às 7h30 (o comboio
parte às 7h55m)


Duração: fim de semana; transporte;
alojamento e 3 refeições


Limite:  45 pessoas    


Local de encontro: Estação de Sta.
Apolónia (átrio de Entrada)


 


5       
Ciclo Orgãos de Soberania: O Governo


Sábado,
21 de Fevereiro

 


Depois
de termos estado no Palacete de S. Bento na época em que exercia funções o
anterior Governo, voltamos a eleger este Orgão de Soberania para dar
continuidade ao Ciclo.


Residência
Oficial do Primeiro Ministro, local por excelência das reuniões do Conselho de
Ministros este edifício onde hoje está instalado o Gabinete do
Primeiro-Ministro, foi mandado construir em 1877 por Joaquim Machado Cayres para
sua residência.


Após a revolução de 25 de Abril de 1974
a Residência Oficial e o jardim sofreram intervenções de acordo com a utilização
ou não do palacete como residência e as necessidades de renovação e conservação
que se foram sentindo.


 


Guia: Guilherme d’Oliveira
Martins


Horário: 10h          


Duração: manhã


Limite:  40 pessoas   


 


 


6   Noronha da Costa Revisitado
(1965-1983)   
 


 Domingo, 22 de
Fevereiro


 


Exposição
antológica de um dos artistas portugueses mais significativos e singulares no
período considerado. Reunindo um numeroso conjunto de obras nos mais variados
suportes e meios de expressão (objectos, pinturas, fotografias e filmes),
recobrindo a enorme amplitude e diversidade do trabalho de Noronha da Costa, a
exposição permite (re)descobrir um artista merecedor de uma renovada atenção
crítica. É o que vamos fazer na companhia de um dos Comissários, o Dr. Nuno
Faria.


 


Guia: Nuno
Faria


Horário: 10h30    


Duração: manhã


Limite: 40 pessoas    


Local de Encontro: Centro Cultural
de Belém / Galeria 1 / Piso -1


 


7       
Sta. Catarina e Chagas


Sábado,
28 de Fevereiro


 


O
património móvel que as paróquias e antigos Conventos de Lisboa guardam
enriquecem este nosso passeio.


Santa  Catarina, o  antigo  Convento  dos Paulistas de Lisboa, sofreu
recentemente um restauro do seu retábulo-mor  e, por ocasião do retorno da padroeira à
Igreja reorganizou-se um pequeno núcleo museológico – fundamentalmente de
escultura – na sacristia. Este, e o património também restaurado da Igreja das
Chagas ali tão perto constituem os motivos desta nossa
visita.


 


Guia: Anísio
Franco


Horário: 10h


Duração: manhã


Limite: 50
pessoas


Local de Encontro: Igreja de Sta.
Catarina: Calçada do Combro


 


 


8        A
Pintura Portuguesa do séc. XVII – Museu Nacional de Arte
Antiga


Sábado, 6
de Março


 


Um dos
períodos particularmente pouco estudados da pintura do nosso país é o séc.
XVII.


Esta
mostra apresenta 80 pinturas, a maior parte pouco conhecidas, executadas pelos
nossos mais relevantes mestres seiscentistas. As obras expostas pertencem a
colecções de museus, igrejas, paços episcopais e colecções
particulares.


Preenchendo
um hiato dos grandes ciclos de exposição de pintura portuguesa, esta exposição
no Museu Nacional de Arte Antiga será, concerteza, uma descoberta para todos os
participantes neste passeio.


 


 


Guia: Anísio
Franco


Horário: 10h  


Duração: manhã


Limite: 50
pessoas


Local de Encontro:  MNAA- Rua das Janelas Verdes


 


9       
AVEIRO


Sábado e
Domingo, 13 e 14 de Março


 


Aveiro,
se bem que se orgulhe dos seus mil anos de história, é uma cidade progressiva,
atenta ao futuro, onde o tipicismo dos bairros da beira-ria convive com a
modernidade de outras zonas urbanas, de construções marcadas fortemente pela luz
e colorido da paisagem envolvente, numa feliz simbiose de tradição e
actualidade. A Arte Nova, o Convento de Jesus onde está instalado o Museu de
Aveiro, o Campus Universitário, o Convento de Arouca e os Ovos Moles, são
óptimos motivos de interesse para uma viagem à “Veneza
portuguesa”.


 


Guia: Anísio
Franco


Horário: encontro às 7.30h (o
comboio parte às 7h55m)


Duração: Fim de semana, transporte,
três refeições


Limite: 45
pessoas


Local de Encontro: Estação Santa
Apolónia (átrio de entrada)


 


10       
Ciclo Teatros: Cornucópia              


Sábado,
20 de Março

O Teatro
da Cornucópia foi fundado em 1973 por Jorge Silva Melo e Luís Miguel Cintra,
vindos do teatro universitário, que reuniram em torno do seu projecto de
companhia de teatro um pequeno grupo de actores profissionais. Até ao 25 de
Abril de 1974, trabalhou sem sede própria e foi apoiado por subsídios
esporádicos da Fundação Calouste Gulbenkian. O programa inicial centrava-se no
repertório clássico (Molière e Marivaux). A partir de 1974, centrou-se na
dramaturgia contemporânea, com a intenção de construir um teatro de reflexão com
uma função activa na realidade cultural portuguesa. Muitas vezes a companhia tem
criado ciclos temáticos como propostas de reflexão. O Teatro da Cornucópia tem
levado à cena alguns dos grandes clássicos de todos os tempos (Gil Vicente,
Shakespeare, Wycherley, Tchekov, Strindberg) e tem abordado textos de muitos
géneros, mas a sua orientação não é a de uma companhia de repertório. Pretende
intervir culturalmente na sociedade portuguesa e não abdicar do teatro como
terreno privilegiado da criação artística e grande instrumento de pensamento das
sociedades.


 


Guia: Luís Miguel Cintra        


Horário: 15h          


Duração: tarde


Limite:  40 pessoas   


Local de Encontro: Rua Tenente Raúl
Cascais, 1-A


 


11      Ciclo
Jardins: Jardins da Gulbenkian e Alto do Parque


Domingo, 21
de Março

 


Nada melhor para começar a Primavera
do que percorrermos dois dos espaços verdes mais bonitos da Cidade de
Lisboa.


Foi em
finais da década de 60 que os oito hectares de um terreno situado no enclave
entre a Praça de Espanha e o Campo Pequeno deram corpo ao desejo de Calouste
Gulbenkian, onde se podem encontrar algumas espécies já raras no nosso
país,  no espaço desenhado pelo
arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, de cuja responsabilidade é também a sua
recuperação.


O Jardim
do Alto do Parque (Jardim Amália Rodrigues) que teve por base estudos de
ordenamento da área de intervenção desenvolvidos, por uma equipa dirigida pelo
Prof. Gonçalo Ribeiro Teles constituem o segundo motivo de interesse deste
passeio do ciclo Jardins.


 


Guia: Gonçalo Ribeiro
Telles


Horário: 10h


Duração: manhã    


Limite: 50 pessoas    


Local de Encontro: Entrada principal
da Fundação Gulbenkian


 


12       
Quintas de Sintra


Sábado,
27  de Março

Não é
todos os dias que se nos abrem as portas de algumas das mais belas quintas de
Sintra. Visitaremos propriedades privadas através da APQSS, com quem o CNC vai
iniciar uma colaboração mais estreita através da assinatura de um protocolo. São
Quintas que, pelo seu valor histórico, paisagístico e/ou patrimonial merecem uma
atenção cuidada, tendo em conta a qualificação de paisagem protegida, não só da
serra como da própria vila.


 


Guia: Associação dos Proprietários
de Quintas da Serra de Sintra


Horário: 10h


Duração: dia inteiro, transporte,
almoço    


Limite: 45 pessoas    


Local de Encontro: Entrecampos (em
frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande,
25)


 


 


13       
Baixa de Lisboa – Um novo olhar sobre a
Cidade


Domingo,
28 de Março


A
baixa Lisboeta é o resultado do terramoto de 1 de Novembro de 1755 que destruiu
a cidade entre a colina do Castelo e da Sé, a nascente, e a colina de S.
Francisco, a poente. À estrutura medieval, desordenada de geometria, propuseram
os  arquitectos da reconstrução uma
estrutura reticulada de substituição. Com ela retomou-se a velha tradição das
cidades gregas da Ásia Menor e daquelas que dos acampamentos militares romanos
se originaram.


A
estrutura proposta caracteriza-se por uma grande clareza, rematada a sul e a
norte por praças: a sul a Praça do Comércio, virada ao Tejo, início do caminho
para Brasil, África, Índia; a norte o Rossio, caminho da cidade para o interior.
A Praça do Comércio, tida pelas mais belas do mundo, sede do Governo, contém,
naturalmente, o valor simbólico que um tal lugar assume.


A Baixa
junta à clareza da sua organização a simplicidade e o rigor dos edifícios que a
compõem, fruto da inteligência e do talento inovador de Carlos Mardel, de Manuel
da Maia e dos seus colaboradores. Bom será não esquecer, porque essencial, o
papel firme do ministro de D. José, Sebastião de Carvalho e Melo, depois conde
de Oeiras e, mais tarde, Marquês de Pombal.


 


Guia: Duarte Nuno
Simões


Horário: 10h


Duração: dia inteiro,
almoço


Limite: 50 pessoas    


Local de Encontro: Praça do Comércio
(junto à estátua central)

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