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OS TRABALHOS DE PERSILES E SIGISMUNDA de Miguel de Cervantes

Tradução de José Bento. Imagens de José Pedro Croft. Apresentação por Amador Vega e José Maria Martín Valenzuela. Dia 5 de Junho às 18h30 no CNC. Entrada livre

Os Trabalhos de Persiles e Sigismunda, considerado por Cervantes a sua melhor obra, era há muito anunciado em livros anteriores, como D. Quixote. Publicado um ano após a sua morte, este texto narra a longa viagem de dois príncipes nórdicos enamorados que se fazem passar por irmãos. Cruzando mares povoados de ilhas, do Norte da Europa até Lisboa, aventuram-se em peregrinação a Roma, seguindo por terra os caminhos do Sul. Dos trabalhos passados dão conta as muitas personagens principais e secundárias que os acompanham na sorte adversa e na fortuna.


 «Andam o amor e o temor tão unidos que, para onde quer que volteis a cara, vê-los–eis juntos; e o amor não é soberbo, como alguns dizem, mas humilde, agradável, e manso; tanto, que costuma perder aquilo a que tem direito para não dar desgosto a quem quer bem.»


 Miguel de Cervantes (1547-1616) nasceu em Alcalá de Henares. Em 1566 a sua família fixou-se em Madrid. Daí Cervantes fugiu para Itália, para escapar à pena por ter participado numa rixa. Pouco depois, alistou-se como soldado e, em 1571, lutou na batalha de Lepanto, tendo perdido o uso da mão esquerda. Em 1575, no regresso a Espanha, foi feito prisioneiro pelos turcos e levado para Argel onde esteve cativo durante sete anos; só em 1577 pôde regressar. Foi romancista, poeta e dramaturgo.

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