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O MAGNUM MYSTERIUM

Concerto de Natal do CNC na Basílica dos Mártires dia 22 às 19h00. Entrada livre…

O Magnum Mysterium….


Música vocal e instrumental das festividades de Natal desde a Idade Média até ao sec.XX


Basílica dos Mártires
Lisboa
22 de Dezembro de 2009, 19.00  horas


PROGRAMA 
Deus in adjutorium intende Cantochão- Antífona de Vésperas  (sec. VIII)


Surge Propera Motete/Cântico dos Cânticos/I. Moody (n.1964)
Il bianco e dolce cygno Madrigal Jacob Arcadelt (c. 1550-1568)
Cant de la Sibilla Anónimo (sec.XII-XV)
À cei-ci le Maistre de Tôt L’Univers Órgão- Cl. Balbastre (1724-1799)
Hanacpachap Cuissinin Hino «quechua»(1631) Anónimo (sec.XVII)
Puer natus in Bethlehem Cantochão- Introito-Missa de Natal  (sec. VIII)
Pastoral Órgão- Domenico Zipoli (1688-1726)
Ich steh an deiner Coral 59 –Oratória de Natal BWV 248 J.S. Bach (1685-1750)
Every valley shall be exalted Ária – Messias G. F. Haendel (1685-1759)
Jesus bleibet meine Freude Coral- Cantata BWV 147 J.S. Bach (1685-1750)
Noël Suisse Órgão- L.C. Daquin (1694-1772)
No la devemos dormir villancico- Anónimo (sec.XVI)
Verbum Caro Factum est villancico- Anónimo (sec.XVI)
Arise, Awake, Awake Thomas Morley (c.1557-1602)
Convidando esta la noche villancico- J.Garcia Zespedes (1619-1678)
Ande pues nuestro appellido Ensallada – M. Fletxa (c.1480-1553)
Natal d’ Elvas M. Sampayo Ribeiro (1898-1966)
Tollite Hostias coro final-Oratória  C. Saint-Saëns (1835-1921)



VOX HUMANA
Marta Brandão, soprano
Ana Boullosa, mezzo-soprano
João Custódio, José Estevens Santos, tenores
Rui Tomás, baixo
Daniel Oliveira, barítono e órgão
Victor Roque Amaro, alaúde e direcção


VOX HUMANA
      
grupo de cantores e instrumentistas que vêm actuando habitualmente como solistas ou integrando agrupamentos de câmara [Coro Gulbenkian, Concertus Antiquus, Coro de Câmara de Lisboa, etc.], ligados às mais recentes práticas interpretativas da denominada Música Antiga. Efectua regularmente concertos de formação variável de acordo com o reportório a apresentar. Os elementos que o integram têm experiência significativa na interpretação da música dos grandes mestres renascentistas, das oratórias barrocas – Bach, Haendel, Monteverdi, etc. – mas, também de autores contemporâneos – Arvo Pärt, Ivan Moody, entre outros.
Privilegia temáticas de concertos que permitam interacções com outras artes do espectáculo – Ballet, poesia, pintura, etc.- tendo realizado alguns eventos desse tipo no Convento de Mafra. A sua formação base é a apresentada neste concerto, associando-se, no entanto, frequentemente e consoante o tipo de peças, a outros efectivos vocais e instrumentais. Como agrupamento autónomo tem realizado concertos na área da grande Lisboa, tendo previsto no próximo ano diversos concertos que incluem o Gloria de Vivaldi, a Oratória de Páscoa de J.S. Bach e As Sete Palavras de Cristo na Cruz de H. Schütz.


Daniel José Oliveira – Natural de Alenquer, Daniel Oliveira é diplomado em Musicologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.  Concluiu o curso secundário de Órgão e Baixo Contínuo na Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha, sob orientação do Professor João Paulo Janeiro. Prosseguindo os seus estudos organísticos na Escola Superior de Música de Lisboa, sob orientação do professor João Vaz. Tem frequentado vários cursos de aperfeiçoamento e masterclasses, onde tem contactado com organistas como Antoine Sibertin Blanc, Kristian Olesen, Gerard Doderer, L.F.Tagliavini, Graham Barber, Ketil Haugsand, frequentando também os cursos de música antiga de Darouca (Espanha) onde estudou com José Luis González Uriol e Javier Artigas, na interpretação de música ibérica para tecla. Nas semanas de música antiga de Tomar, trabalhou repertório de cravo com Ana Mafalda Castro e música de câmara com Jill Feldman, Peter Holtslag e Rainer Ziperling. Tem actuado como organista e cravista em vários pontos do país, apresentando-se como solista ou em colaboração com vários agrupamentos vocais e instrumentais, nomeadamente com a orquestra Concentus Musicus de Lisboa, Concertus Antiquus, Capela Olissiponensis, Orquestra Sinfónica Juvenil, Coro Poliphonia Schola Cantorum, Coro Laudate e Oficina de Música Antiga de Linda-a-Velha. Em Portugal participou na Festa da Música do Centro Cultural de Belém e no Festival de Música de São Roque, e em Espanha representou Portugal no Festival Internacional de Órgão de Cantabria. A sua actividade inside sobretudo no estudo e interpretação de música antiga, sendo membro fundador do Trio In Dulci Jubilo, e em colaboração com o maestro Vitor Roque Amaro, foi um dos fundadores do grupo Vox Humana, sendo um grupo vocal ligado á prática da polifonia renascentista portuguesa. Colabora como crítico musical e com artigos de musicologia portuguesa em vários jornais e revistas, realizando também alguns seminários com temas ligados á música nacional. Daniel Oliveira, é organista na Basílica da Estrela e na Igreja de São Nicolau em Lisboa, sendo nomeado recentemente director musical do Coro da Sé Patriarcal de Lisboa. É professor de Órgão e Acompanhamento no Conservatório Regional de Santarém e no AMPM.


Victor Roque Amaro -O seu percurso musical como intérprete, investigador e de direcção está ligado sobretudo à musica vocal, mas também à instrumental renascentista e barroca. A sua integração no Coro Gulbenkian, durante cerca de 35 anos, contribuiu para uma aprendizagem contínua e intensa da música coral, tanto de câmara como sinfónica.  Dirige habitualmente formações de câmara, corais e orquestrais, em concertos patrocinados por entidades diversas: Fundação Calouste Gulbenkian (Museu Gulbenkian), Secretaria de Estado da Cultura, Instituto Português das Artes do Espectáculo, Patriarcado de Lisboa, Palácio Nacional da Ajuda, de Mafra e mecenas diversos. Entre outros, dirigiu e/ou fundou o Coral Vértice (grupo vocal masculinos, incluindo vozes brancas), até 2001, o Concertus Antiquus, grupo vocal e instrumental de Música Antiga, desde 1984, o Coro Dom Luis I (fundado no âmbito da sua investigação no Palácio da Ajuda, desde 1989), com os quais participou em diversos festivais no País e no Estrangeiro (França, 1995 e Itália, 1998) e efectuou 4 registos sonoros (CD). Em 2005, foi o Director Artístico convidado do último Festival dos Capuchos (Almada). Como conferencista e professor de técnica vocal, tem sido convidado para diversos eventos em todo o país. Nos últimos anos, vem privilegiando os diálogos interculturais nas suas diversas manifestações artísticas. Dirige o Educ(ant)are desde 1995 e o Corelis, desde Outubro de 2007.

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