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LANÇAMENTO DE LIVRO

Lançamento d’ A LUZ FRATERNA — Poesia reunida, de António Osório, dia 16 de Outubro (Sexta) às 18h30 no CNC – Galeria Fernando Pessoa

 

LANÇAMENO DO LIVRO A LUZ FRATERNA – POESIA REUNIDA, DE ANTÓNIO OSÓRIO



A Assírio & Alvim e o Centro Nacional de Cultura convidam-no(a) a estar presente no lançamento do livro


A LUZ FRATERNA — Poesia reunida, de António Osório


Com apresentação de
Guilherme de Oliveira Martins, Eugénio Lisboa, Fernando J.B. Martinho e José Manuel de Vasconcelos.


No próximo dia 16 de Outubro, sexta-feira, pelas 18h30, no Centro Nacional de Cultura (Galeria Fernando Pessoa).
Largo do Picadeiro, 10, em Lisboa.



A LUZ FRATERNA – POESIA REUNIDA



A Luz Fraterna reúne toda a obra poética de António Osório, produzida de 1965 a 2009.


«A poesia de António Osório – e nela incluo, por assim dizer, todos os seus livros, mesmo os que, aparentemente, são de prosa — é sempre em verso livre (quando leio obras como a Libertação da Peste — livro notável — ou Crónica da Fortuna, o meu ouvido “diz-me” que estou a ler versículos, como quando leio A Raiz Afectuosa ou A Ignorância da Morte.)


Do já citado livro de C.S. Lewis, recolho uma observação pertinente e que me parece ser digna de ser tomada em conta pelos leitores da obra de António Osório, que agora se publica “completa”. Diz Lewis ser “possível que aos jovens de hoje se tenha deparado demasiado cedo o verso livre. Quando este é veículo de verdadeira poesia, os seus efeitos auditivos são de extrema subtileza e, para uma verdadeira apreciação, exigem um ouvido longamente familiarizado com a poesia metrificada. Aqueles que acreditam poder apreciar verso livre sem experiência de métrica estão, creio eu, a enganar-se a si próprios, tentando correr antes de saberem andar. Mas na corrida literal as quedas magoam e o aspirante a corredor logo descobre o seu erro.” Um dos grandes prazeres que podemos deduzir da leitura dos livros do autor de Décima Aurora vem de podermos ir ajustando, com cuidado e alguma teimosia, o nosso ouvido à música subtilíssima que se esconde na só aparente “liberdade” que os versos sugerem.»


Eugénio Lisboa








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