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JORNADAS “CÁ FORA TAMBÉM SE APRENDE”

Decorreram no Conselho Nacional de Educação.

JORNADAS “CÁ FORA TAMBÉM SE APRENDE”


Seminário
PAPEL DAS ENTIDADES CULTURAIS


Conselho Nacional de Educação
2 Março 2009


Partindo da constatação de que “cá fora também se aprende”, isto é, de que fora da escola e de outras instituições vocacionadas para o ensino e a formação, também há aprendizagens – de que temos mais ou menos consciência – mas que são – podem ser – extremamente importantes, coloca-se a hipótese de estas aprendizagens não formais serem as mais social e culturalmente “diferenciadoras” e até, provavelmente, o principal factor explicativo dos resultados (positivos e negativos) nos testes internacionais tipo PISA.


Por outro lado, há uma série de destinatários para quem estas aprendizagens não formais são particularmente relevantes: os alunos com características menos “académicas” ou com estilos de aprendizagem menos lógico-matemáticos; os adultos pouco escolarizados; os jovens em emancipação relativamente a instituições mais rígidas; as personalidades de qualquer idade com apetências artísticas… Mas mesmo para os outros, para os escolarmente bem sucedidos, estas aprendizagens são muitas vezes determinantes na definição da vida profissional.


Num momento em que a escola partilha cada vez mais o monopólio do ensino e as novas tecnologias da informação e da comunicação instauram novos modos de aprender, é importante vermos que possibilidades isto abre para as aprendizagens fora da escola.


Neste contexto, as Jornadas “Cá Fora Também se Aprende!”, de que este é o segundo Seminário (sobre o papel das entidades culturais), pretendem identificar potencialidades e forças para tornar a sociedade portuguesa culturalmente mais rica, mais estimulante e mais criativa.


Três questões orientaram os trabalhos das Jornadas:


1.   Qual a importância da educação não formal e informal? Que competências se desenvolvem? Que aprendizagens proporcionam? Qual o papel destas organizações?
2.   Como motivar para aprendizagens em qualquer contexto?
3.    Que pode fazer a administração pública – e em particular o CNE – para estimular e apoiar o papel educativo dessas instituições?

Programa
CNE, 2 de Março de 2009


09:30 – Abertura
Paula Fernandes dos Santos – Secretária de Estado da Cultura
Júlio Pedrosa – Presidente do CNE
 
10:00 – Conferência – Como desenvolver uma cultura de cidadania?
Conferencista – Guilherme d’Oliveira Martins – Presidente do Centro Nacional de Cultura
Presidente da Mesa: Maria Emília Brederode Santos – CNE


10:40 – Intervalo para café
11:00 – Mesa-redonda – Intervenção cultural a nível local
Moderador – Ana Maria Bettencourt – CNE
   – Cláudio Torres – Campo Arqueológico de Mértola
   – Domingos Morais – Escola Superior de Teatro e Cinema
   – Luís Diamantino Batista – Vereador da C.M. de Póvoa de Varzim
   – Telmo Faria – Presidente da C.M. de Óbidos

12:00 – Comentário – Manuela de Melo – Deputada – Assembleia da República
12:15 – Debate
 
12:45 – Almoço
 
14:30 – Painel – Papel Educativo dos Serviços Culturais
Moderador – Ludgero Leote – CNE
   – Mário Vieira de Carvalho – FCSH/UNL
   – Vanda Lourenço – Observatório das Actividades Culturais
   – Maria Emanuel Albergaria – Serv. Educativo do Museu Carlos Machado, Ponta Delgada
   – Elvira Leite – Serviço Educativo da Fundação Serralves
   – Fernando António Baptista Pereira – Faculdade de Belas-Artes da UL
 
16:00 – Comentário – José Carlos Vasconcelos – Director do Jornal de Letras
16:15 – Debate
16:45 – Intervalo para café
17:00 – Conferência Síntese – Que dificuldades? Que recomendações?
Conferencista: João Teixeira Lopes – Faculdade de Letras – Univ. Porto
Presidente da mesa – Maria Calado – CNE
17:30 – Encerramento

Para mais informações, contactar:
Conselho Nacional de Educação
Rua Florbela Espanca . 1700-195 LISBOA
Tel. (351) 21 793 52 45
Fax. (351) 21 797 90 93
e-mail: cnedu@mail.telepac.pt

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