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Floriram os primeiros jacarandás em Lisboa

O espetáculo efémero da primavera que enche Lisboa de cor e encanto.

Os jacarandás de Lisboa começaram a florir timidamente. A instabilidade do tempo não facilita a evolução. Em anos anteriores já estávamos em plena floração. Agora não é assim.

Foi Félix Avelar Brotero quem trouxe do Brasil para o Jardim Botânico os jacarandás lilases que temos. Diz a lenda que vieram num chapéu. A verdade é que se reproduziram bem e multiplicaram-se!

Acaba de sair o livro “Flora do Jardim Gulbenkian” e aí se diz: “Jacaranda mimosifolia” – origem Argentina e Bolívia (os nossos do Brasil), folha caducifólia, flor Maio a Junho…


Todos os anos, por volta do início de maio, Lisboa transforma-se num espetáculo natural de cor e beleza. Os jacarandás, árvores de copa ampla e flores lilases, começam a florir, oferecendo aos lisboetas e visitantes um dos cenários mais encantadores da primavera na cidade.

†Presentes em muitos dos espaços mais emblemáticos da capital — como o Largo do Rato, o Campo Pequeno, o Parque Eduardo VII, o Largo do Carmo e a Avenida D. Carlos I — os jacarandás emprestam à paisagem urbana uma tonalidade vibrante e efémera, que atrai olhares e câmaras fotográficas.

Originário da América do Sul, o jacarandá (Jacaranda mimosifolia) é uma árvore de médio porte, que pode atingir cerca de 15 metros de altura. As suas flores, em forma de trompete, são aromáticas e variam entre o azul e o roxo, criando um contraste único com o céu claro da primavera lisboeta. Além da beleza estética, esta espécie tem a vantagem de não danificar o pavimento com as raízes, sendo por isso muito utilizada em zonas urbanas.

A introdução do jacarandá em Lisboa remonta ao início do século XIX. Desde então, tornou-se uma presença característica da cidade, especialmente durante o mês de maio, quando a sua floração anuncia o auge da primavera.

A floração dura apenas algumas semanas, tornando este fenómeno um convite irresistível a passeios, registos fotográficos e momentos de contemplação. É uma celebração silenciosa da natureza, que todos os anos reencanta Lisboa com a sua magia lilás.

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