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A leitura da 𝐂𝐫ó𝐧𝐢𝐜𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐅𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐆𝐮𝐢𝐧é 𝐝𝐞 𝐆𝐨𝐦𝐞𝐬 𝐄𝐚𝐧𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐙𝐮𝐫𝐚𝐫𝐚 constitui oportunidade única para a compreensão do papel histórico desempenhado pelo Infante D. Henrique e pelos Filhos de D. João I.

Se há figura na História portuguesa rodeada de uma aura especial, essa é a do Infante D. Henrique (1394-1460). São riquíssimas a sua experiência e a influência que exerceu no seu tempo e no século seguinte. Uns glorificam-no, outros apoucam-no e talvez todos estejam algo fora da verdadeira consideração. Sobre os mistérios existentes, basta lembrarmo-nos do debate sobre a vera efígie do Infante.

A mais próxima imagem de quem teria sido Henrique é a que está no pórtico sul do Mosteiro dos Jerónimos, no entanto são as representações da «Crónica dos Feitos da Guiné» de Zurara, que se encontra na Biblioteca Nacional de Paris, e a dos Painéis ditos de S. Vicente, de Nuno Gonçalves, no Museu Nacional de Arte Antiga, que nos permitem identificar facilmente Henrique, o Navegador.

De facto, o Infante tornou-se quase um mito, apesar de ser uma das figuras históricas portuguesas sobre quem é possível definir com maior rigor um percurso de coerência e de vontade. A decisão da exploração da costa de África, e tudo o que se lhe seguiu, é algo que merece cuidada análise – correspondente à ponderação de decisões e acontecimentos que têm tudo menos de acaso. A conquista de Ceuta (1415) permitiu a compreensão das dificuldades colocadas, a Portugal e à Península Ibérica, na entrada do Mediterrâneo e no comércio com o Levante.

𝐋𝐞𝐢𝐚 𝐨 𝐚𝐫𝐭𝐢𝐠𝐨, 𝐧𝐚 í𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚, 𝐧𝐨 𝐛𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞 𝐑𝐚𝐢𝐳 𝐞 𝐔𝐭𝐨𝐩𝐢𝐚
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📢 [𝐍𝐎𝐕𝐎 𝐏𝐎𝐃𝐂𝐀𝐒𝐓]

Em outubro e novembro de 1985, nas comemorações dos seus 40 anos, o Centro Nacional de Cultura organizou uma série de iniciativas para celebrar a passagem do 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐭𝐚 𝐇𝐚𝐥𝐥𝐞𝐲 que tiveram lugar no Centro Comercial das Amoreiras.

Publicamos a leitura de 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐆𝐫𝐚ç𝐚 𝐕𝐚𝐫𝐞𝐥𝐥𝐚 𝐂𝐢𝐝, inserida na rubrica "𝐀𝐮𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐚𝐨 𝐕𝐢𝐯𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐀𝐦𝐨𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬", que decorreu no dia 4 de novembro de 1985.

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🎧 Audio-histórias do Centro Nacional de Cultura

#CNC #CentroNacionaldeCultura #audiohistoria #podcast #HalleyHall #cometahalley #mariadagracavarellacid

𝐋𝐮í𝐬 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐦õ𝐞𝐬 (𝟏𝟓𝟐𝟒-𝟏𝟓𝟖𝟎), cujo centenário comemoramos foi um verdadeiro intérprete de Portugal, assim o procuramos demonstrar.

Em 1880, por ocasião do terceiro centenário da morte de Camões, houve uma onda de entusiasmo que percorreu o país. Contudo o jovem Oliveira Martins, como os seus companheiros de geração, pondo-se de sobreaviso relativamente a todas as ilusões, afirmava: “Nós que abusamos demais das glórias conquistadas por nossos avós, supondo que elas bastam para nos justiçarem a fraqueza e os vícios, devemos considerar o Centenário como um incitamento a melhor vida; um Confiteor e não um Glória. Penitenciemo-nos, pois. Se o Centenário ficar como expressão nova de uma bazófia velha, melhor fora não se ter feito”. Esse foi, no entanto, um momento alto na tomada de consciência cívica. De facto, “o melhor modo de consagrar os heróis é repetir-lhes as façanhas.

(…) São o carácter, a virtude, o heroísmo, que valem decerto mais que todas as luminárias”, e lembrava o historiador que as festas de Atenas só foram maiores depois da tomada pelos romanos, porque as celebrações póstumas são nostálgicas. E assim na década de noventa, passado o entusiasmo imediato este ardeu como a palha e “Os Lusíadas” voltaram a ser apenas uma saudade, dissipada a esperança de um momento. “A crítica tornava a exercer o seu papel de consoladora e mitigante, nas horas de desalento em que sentimos os braços quebrados para a ação. Camões tornava a pertencer à história de um passado extinto”, enquanto se varria para longe “a imagem desenhada nos horizontes luminosos de um dia”.

𝐋𝐞𝐢𝐚 𝐨 𝐚𝐫𝐭𝐢𝐠𝐨, 𝐧𝐚 í𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚, 𝐧𝐨 𝐛𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞 𝐑𝐚𝐢𝐳 𝐞 𝐔𝐭𝐨𝐩𝐢𝐚
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📢 [𝐍𝐎𝐕𝐎 𝐏𝐎𝐃𝐂𝐀𝐒𝐓]

Em junho de 2024, no Teatro São Luiz, 𝐏𝐚𝐭𝐫í𝐜𝐢𝐚 𝐑𝐞𝐢𝐬 interveio no 𝐩𝐫𝐨𝐠𝐫𝐚𝐦𝐚 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫á𝐫𝐢𝐨 𝐃𝐈𝐒𝐐𝐔𝐈𝐄𝐓 a propósito da sua biografia de 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐓𝐞𝐫𝐞𝐬𝐚 𝐇𝐨𝐫𝐭𝐚, "A Desobediente".

O Disquiet é uma organização do CNC e da editora independente norte-americana Dzanc Books que, desde 2011, traz a Lisboa escritores norte-americanos promovendo encontros com autores lusófonos.

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🎧 Audio-histórias do Centro Nacional de Cultura

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𝐎 𝐌𝐞𝐝𝐢𝐭𝐞𝐫𝐫â𝐧𝐞𝐨 𝐧𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐮𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐔𝐧𝐢ã𝐨 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐞𝐢𝐚 💭 Aula aberta, no âmbito do Ciclo de Conferências “A Defesa Portuguesa, da Bósnia à guerra da Ucrânia”, terá lugar no dia 11 de fevereiro, pelas 10h30 na Universidade do Minho, com a participação de José Pedro Teixeira Fernandes e Álvaro Vasconcelos. A sessão será moderada por Sandra Fernandes.

O Ciclo de Conferências sobre a Defesa Portuguesa, nascido do projeto de recuperação do 𝐚𝐜𝐞𝐫𝐯𝐨 𝐝𝐨𝐜𝐮𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐈𝐧𝐬𝐭𝐢𝐭𝐮𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐄𝐬𝐭𝐮𝐝𝐨𝐬 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭é𝐠𝐢𝐜𝐨𝐬 𝐞 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 (𝐈𝐄𝐄𝐈), tem como objetivo recuperar os debates em torno deste tema, bem como os artigos do Centro de Documentação do IEEI disponibilizados no portal e-Cultura do Centro Nacional de Cultura e no Portal das Instituições de Memória da Defesa Nacional.

Saiba mais no site e-cultura.pt/ieei

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💙 𝗠𝗔𝗥𝗜𝗔 𝗧𝗘𝗥𝗘𝗦𝗔

💙 𝗠𝗔𝗥𝗜𝗔 𝗧𝗘𝗥𝗘𝗦𝗔 𝗛𝗢𝗥𝗧𝗔 (1937-2025)

A Maria Teresa era uma boa amiga. Com uma fidelidade permanente, que muito me sensibilizava, recebi todos os seus livros com dedicatórias inesquecíveis. É uma das grandes referências da literatura portuguesa contemporânea.

Sendo uma mulher de causas, usou a sua escrita determinada e belíssima em prol dos direitos fundamentais e sobretudo da dignidade humana. Sendo co-autora das “Novas Cartas Portuguesas” tornou-se, com inteira justiça, um dos símbolos da liberdade em Portugal.

Na celebração dos cinquenta anos da Revolução dos Cravos foi com orgulho que ouvimos do Presidente da República de França reconhecimento da importância da literatura como forma de combate pela liberdade cidadã e por uma cultura de igual consideração e respeito por todos.

Pessoalmente tive o gosto ainda de trabalhar na área da Educação com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa – e essa saudade das três Marias não se desvanece.

A sua poesia é marcante pela ligação permanente entre a sensibilidade e a coragem, entre o amor e a determinação. Tive o gosto e a honra de lhe exprimir a minha admiração e homenagem numa cerimónia inesquecível na Universidade de Lisboa ou quando nos fomos despedir no Palácio Fronteira do seu primo e meu amigo Fernando de Mascarenhas, marquês de Fronteira. A sua biografia de uma Avó extraordinária como a Marquesa de Alorna, Leonor de Almeida, outro símbolo de liberdade, demonstra bem como os genes do melhor talento se podem transmitir e perpetuar.

O Centro Nacional de Cultura homenageia sentidamente Maria Teresa Horta, agradecendo tudo o que nos deu como poeta e escritora e cidadã comprometida em nome da democracia.

Enviamos os sentimentos à família e amigos!

A sua obra continua connosco.

GOM

Prestamos homenagem a Maria Teresa Horta, relembrando a sua intervenção na sessão sobre a obra "Novas Cartas Portuguesas" no âmbito do programa literário internacional DISQUIET, em 1 de julho de 2014.
Podcast | link: https://bit.ly/MariaTeresaHorta_Disquiet2014

𝐁𝐨𝐥𝐬𝐚𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐚𝐫 𝐋

𝐁𝐨𝐥𝐬𝐚𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐚𝐫 𝐋𝐮𝐬𝐨𝐟𝐨𝐧𝐢𝐚 𝟐𝟎𝟐𝟒 :: 𝐁𝐨𝐥𝐬𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐥𝐞𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐝𝐨𝐬

Foram selecionados os bolseiros do concurso Criar Lusofonia 2024/2025, iniciativa do Centro Nacional de Cultura que conta com o apoio do Ministério da Cultura, na área de criação e investigação literárias.

Por unanimidade do júri, constituído por José Carlos Vasconcelos, Patrícia Portela e José Manuel Cortês, em representação do Ministério da Cultura, foram distinguidos os seguintes projetos:

• Projeto de investigação e criação literária para uma novela ilustrada intitulada “Vila Algarve”, a desenvolver em Moçambique, apresentado por 𝐀𝐧𝐚 𝐁á𝐫𝐛𝐚𝐫𝐚 𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨𝐬𝐚, de nacionalidade portuguesa.
e
• Projeto de livro intitulado “As Mulheres de Gimonde”, a desenvolver em Portugal, apresentado por 𝐄𝐥𝐭â𝐧𝐢𝐚 𝐀𝐧𝐝𝐫é, de nacionalidade brasileira.

O programa Criar Lusofonia foi criado em 1995 e tem por objetivo a atribuição de bolsas no domínio da escrita, pretendendo-se criar oportunidades de contacto aprofundado com outros países lusófonos aos criadores/investigadores de língua portuguesa a fim de produzirem uma obra destinada à divulgação no espaço lusófono.

#CNC #CentroNacionaldeCultura #bolsas #escrita #escritores #lusofonia #linguaportuguesa

Recentemente terminado o 𝐒í𝐧𝐨𝐝𝐨 𝐝𝐚 𝐈𝐠𝐫𝐞𝐣𝐚 𝐂𝐚𝐭ó𝐥𝐢𝐜𝐚 debruçou-se sobre o papel das mulheres e chegou a conclusões que podem prenunciar um caminho renovador, a que devemos estar atentos.

É fundamental estar atento às conclusões do Sínodo da Igreja Católica no tocante ao papel das mulheres. Torna-se necessário fazer uma leitura cuidada do que aí se disse. É verdade que se poderia ter ido mais longe, mas numa instituição bimilenária é indispensável dar passos seguros, sem esquecer a audácia e a coragem. Se virmos bem, tudo aqui está dito, e não podemos esquecer que a sociedade humana compreende que a dignidade da pessoa humana, no sentido universalista, tem de abranger todos de um modo aberto e paritário.

Releia-se, por isso, o texto fundamental do Sínodo, que deve estar bem presente: «Em virtude do Batismo, homens e mulheres gozam de igual dignidade no Povo de Deus. No entanto, as mulheres continuam a encontrar obstáculos para obter um reconhecimento mais pleno dos seus carismas, da sua vocação e do seu lugar nos vários sectores da vida da Igreja, em detrimento do serviço à missão comum».

𝐋𝐞𝐢𝐚 𝐨 𝐚𝐫𝐭𝐢𝐠𝐨, 𝐧𝐚 í𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚, 𝐧𝐨 𝐛𝐥𝐨𝐠𝐮𝐞 𝐑𝐚𝐢𝐳 𝐞 𝐔𝐭𝐨𝐩𝐢𝐚
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📢 [𝐍𝐎𝐕𝐎 𝐏𝐎𝐃𝐂𝐀𝐒𝐓]

Em outubro e novembro de 1985, nas comemorações dos seus 40 anos, o Centro Nacional de Cultura organizou uma série de iniciativas para celebrar a passagem do 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐭𝐚 𝐇𝐚𝐥𝐥𝐞𝐲 que tiveram lugar no Centro Comercial das Amoreiras.

Publicamos a leitura de 𝐀𝐧𝐭ó𝐧𝐢𝐨 𝐑𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐑𝐨𝐬𝐚, inserida na rubrica "𝐀𝐮𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐚𝐨 𝐕𝐢𝐯𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐀𝐦𝐨𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬", no dia 4 de novembro de 1985.

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75 ANOS NAS ARTES, NAS LETRAS E NAS IDEIAS
🎧 Audio-histórias do Centro Nacional de Cultura

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𝐈𝐠𝐫𝐞𝐣𝐚 𝐞 𝐂𝐨𝐧𝐯𝐞

𝐈𝐠𝐫𝐞𝐣𝐚 𝐞 𝐂𝐨𝐧𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐞𝐦 𝐋𝐢𝐬𝐛𝐨𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐨𝐬 𝟏𝟒 𝐦𝐨𝐧𝐮𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐞 𝐬í𝐭𝐢𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐦𝐞𝐚ç𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐧𝐚 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚 𝐞𝐦 𝟐𝟎𝟐𝟓

A Europa Nostra, a principal organização europeia de defesa e promoção do património (representada em Portugal pelo Centro Nacional de Cultura), e o Instituto do Banco Europeu de Investimento anunciam os 14 monumentos e sítios na Europa pré-selecionados para a edição deste ano do Programa “Os 7 Mais Ameaçados”.

Após o Convento de Jesus em Setúbal e os Carrilhões da Basílica do Palácio Nacional de Mafra, terem feito parte, em 2013 e 2014, das listas dos “7 Mais Ameaçados”, Portugal integra este ano a lista do património europeu em perigo, com Igreja e Convento dos Paulistas em Lisboa.

A 𝐈𝐠𝐫𝐞𝐣𝐚 𝐞 𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬, em Lisboa, constituem um magnífico exemplo de arquitetura religiosa barroca do século XVIII. A forma como este complexo monástico se insere no tecido urbano do centro histórico da cidade testemunha o génio de arquitetos, pedreiros e urbanistas. Construídos numa encosta íngreme de Lisboa, a Calçada do Combro, próximo do Chiado, a Igreja e o Convento dos Paulistas estão classificados como Monumento Nacional desde 1918.

Altares de talha dourada dos séculos XVII e XVIII encontram-se no transepto e nas capelas laterais da igreja. Destacam-se o órgão do século XVII em talha dourada, bem como as pinturas a óleo sobre tela retratando Santos da Ordem de São Paulo da Serra d'Ossa, atribuídas aos pintores portugueses Bento Coelho da Silveira e André Gonçalves.

Apesar do seu importante valor histórico, arquitetónico e artístico, o complexo monástico necessita de urgentes obras de reabilitação e restauro. Foi com este objetivo que a associação da sociedade civil Fórum Cidadania Lx candidatou o Convento e a Igreja dos Paulistas ao Programa “Os 7 Mais Ameaçados”.

Saiba mais no site cnc.pt
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Em 2025 celebramos 900 anos de Portugal! 🇵🇹

Em 2025 celebramos 900 anos de Portugal! 🇵🇹 Junte-se a nós e mergulhe na história do nosso país com o curso "Portugal 900 Anos – o Território e o Municipalismo"

Descubra os bastidores da formação de Portugal, desde a conjuntura política de 1125 até à definição do território insular. ️

Inscreva-se já e faça parte desta celebração! ️

18 fev a 25 mar | online
⏰ terças, 18h30-20h

[Bio] João Paulo Oliveira e Costa
Historiador e romancista. Docente do Departamento de História da FCSH desde 1990, onde ensina disciplinas e seminários relacionados com a Expansão Portuguesa na Época Moderna e o início da Globalização, a História da Ásia Antiga e a História Global da Humanidade. Titular da Cátedra UNESCO "O Património Cultural dos Oceanos", Doutor em História (1998) e Diretor do CHAM entre 2002 e 2020. Especializado em História de Portugal e do Mundo nos séculos XV e XVI e em História das Religiões e Civilizações da Ásia Antiga. As dissertações de mestrado e de doutoramento versaram sobre a presença portuguesa no Japão e foram complementadas por estudos sobre a nobreza no reino e na formação do Estado da Índia, tendo dirigido projetos financiados pela FCT sobre estas temáticas entre 2000 e 2008. Depois alargou o campo de estudos globalmente aos séculos XV e XVI, tendo recentemente começado a reflectir sobre a História na longuíssima duração. Autor de biografias de D. Manuel I (2005) e do infante D. Henrique (2009) e coordenou e foi co-autor da única obra de síntese que analisa a História da Expansão Portuguesa desde as suas origens até ao final do século XX (2014). É também autor de um ensaio histórico de autor sobre a História de Portugal (2022), trabalho que foi distinguido com dois prémios em 2023. É autor de oito romances históricos.

Mais informações e inscrições no website www.cnc.pt

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A Europa Nostra convida para a conversa política

A Europa Nostra convida para a conversa política anual do Cultural Deal for Europe “𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚: 𝐀 𝐁ú𝐬𝐬𝐨𝐥𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐅𝐮𝐭𝐮𝐫𝐨 𝐝𝐚 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚” a decorrer no dia 𝟒 𝐝𝐞 𝐟𝐞𝐯𝐞𝐫𝐞𝐢𝐫𝐨de 2025, das 𝟏𝟑:𝟎𝟎 à𝐬 𝟏𝟕:𝟎𝟎 (𝐡𝐨𝐫𝐚 𝐏𝐓). O evento, organizado em parceria com a Fundação Europeia da Cultura e a Culture Action Europe, terá lugar em Bruxelas, e online.

Os responsáveis políticos dos Estados-Membros da UE juntar-se-ão a representantes da comunidade cultural e do património cultural europeu para debater o papel central da cultura na construção do futuro da Europa.

Dos oradores fazem parte: Glenn Micallef, Comissário Europeu para a Equidade Intergeracional, Juventude, Cultura e Desporto; Marta Cienkowska, Vice-Ministra da Cultura e do Património Nacional da Polónia; Nela Riehl, Presidente da Comissão da Cultura e da Educação do Parlamento Europeu; Nicolas Schmit, ex-Comissário Europeu para o Emprego e os Direitos Sociais e S&D Spitzenkandidat 2024; e muitos outros.

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As 𝐑𝐚í𝐳𝐞𝐬 𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫

As 𝐑𝐚í𝐳𝐞𝐬 𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐚𝐥 𝐞 𝐝𝐚 𝐄𝐮𝐫𝐨𝐩𝐚 serão tema do próximo curso do CNC. Os Roteiros Culturais estarão na ordem do dia e nada melhor do que começarmos por Ulisses e a sua viagem mítica de Troia até Ítaca…

Quando Claudio Magris escreveu “Danúbio” deu-nos o paradigma dos Itinerários Culturais que constituem base para a compreensão das raízes e da diversidade do património cultural material e imaterial – monumentos, geografia, tradições, costumes e criação contemporânea. Num tempo de mal-estar e de grande incerteza, torna-se necessário regressar ao conhecimento da História, única forma de prevenir a repetição de erros antigos, tantas vezes devidos à pura ignorância e à tentação de reconstruir o mundo à luz de uma visão unilateral e fechada, tributária de uma conceção avessa ao diálogo entre culturas e à ideia de civilização.

O mundo contemporâneo defronta-se com as noções de globalização e de complexidade, das quais importa tirar conclusões orientadas pela demarcação quer do absolutismo quer do relativismo nos valores éticos. Apenas o conceito de pluralismo, aliado ao respeito mútuo, à partilha de responsabilidades e a um verdadeiro intercâmbio de entendimentos diferentes quanto às raízes culturais, permitirá superarmos aquilo que Hermann Broch designou como “sonambulismo” e vazio de valores. Longe da tentação da procura de um lugar onde ninguém se possa encontrar, sob a ilusão de que assim se respeitariam as diferenças, importa garantir um consenso de sobreposição democrático que permita a todos sentirem-se em casa, enriquecendo-se mutuamente. Daí a importância da ideia de roteiro cultural, no qual se possa assegurar o encontro das diferenças e a complementaridade entre raízes múltiplas.

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🖼 O que a pintura lhe revela sobre o silêncio?

🖼 O que a pintura lhe revela sobre o silêncio?

Neste curso, Maria de Lourdes Riobom, convida-nos a desvendar os segredos do silêncio nas obras de grandes mestres como Vermeer, Piero della Francesca e Edward Hopper.
Descubra como a arte pode conectar-nos com as nossas emoções mais profundas.

Início a 6 de fevereiro, nas modalidades presencial e online. Inscreva-se e venha fazer parte dessa experiência!

𝐌𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐋𝐨𝐮𝐫𝐝𝐞𝐬 𝐑𝐢𝐨𝐛𝐨𝐦 nasceu em Lisboa, em 1954. É licenciada em História (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa -1977); Mestre em História da Arte Contemporânea (Universidade Nova de Lisboa - 2000); Doutorada em Ciências da Educação/ História da Arte (Universidade de Sevilha-2006). Foi professora do Ensino Secundário de 1976 a 1990. De 1990 a 2014 trabalhou no Serviço de Educação do Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa, sendo Coordenadora do referido Serviço de 2007 a 2014. Tem realizado diversos cursos relacionados com temas de Arte, para além de inúmeras Ações de Formação de Professores, também no âmbito da História de Arte. Pertence à Unidcom – Unidade de investigação do IADE-U, é membro do ICOM tem participado em inúmeros congressos internacionais com apresentação de textos essencialmente relacionados com a Educação em Museus, orientado dissertações e integrado júris de provas de mestrado e doutoramento, quer em Portugal, quer no Brasil.

Mais informações e inscrições no website www.cnc.pt
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📢 [𝐍𝐎𝐕𝐎 𝐏𝐎𝐃𝐂𝐀𝐒𝐓]

Em 19 de novembro de 1992, durante uma exposição dedicada às artes tradicionais do Minho realizada no âmbito do Curso para Técnicos Locais de Turismo Cultural promovido pelo CNC, 𝐅𝐞𝐫𝐧𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐭𝐚𝐫𝐢𝐧𝐨 fala sobre o linho na perspetiva da biologia e botânica.

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