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BOLSAS CRIAR LUSOFONIA 2005 – LITERATURA

Centro Nacional de Cultura e Instituto Português do Livro e das Bibliotecas



REGULAMENTO
BOLSAS CRIAR LUSOFONIA
Instituto Português do Livro e das Bibliotecas / Centro Nacional de Cultura


2005


O concurso “Criar Lusofonia” tem por objectivo a atribuição de bolsas no domínio da escrita para estadas de longa duração em países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Pretende-se criar oportunidade de contacto aprofundado com outros países lusófonos aos escritores/investigadores de língua portuguesa a fim de produzirem uma obra destinada à divulgação no espaço lusófono.
A edição 2005 do concurso é patrocinada pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas e gerida pelo Centro Nacional de Cultura.


BOLSAS


São instituídas duas bolsas de criação/investigação literárias que permitirão estadas de quatro meses em Portugal ou num dos outros sete países lusófonos.
Pelo menos uma das bolsas será atribuída a um português.


CANDIDATURAS


Podem candidatar-se às bolsas de criação/investigação escritores e investigadores com obra divulgada publicamente nos seus países e, de preferência, também fora deles.
Só serão considerados candidatos das seguintes nacionalidades: Angolana, Brasileira, Caboverdiana, Guineense, Moçambicana, Portuguesa, São Tomense e Timorense.
Os candidatos serão apreciados com base no curriculum e no conjunto da obra produzida até à data da candidatura e sobre a “declaração de motivos”. Os processos de candidatura deverão incluir:

Projecto a desenvolver

Indicação do País de sua preferência explicitando os motivos

Dossier de imprensa / portfolio

Livros, artigos publicados

Bilhete de Identidade

Curriculum Vitae

País de residência

Nacionalidade

Endereço, Telefone, etc.

Conta bancária onde poderão ser depositadas as mensalidades da bolsa.

As candidaturas deverão ser entregues em 5 exemplares.


PROGRAMA


O programa de cada bolseiro será de sua livre escolha devendo, no entanto, respeitar as seguintes condições:

Estabelecer um plano geral para o tempo de estada, e dar dele conhecimento ao CNC antes do início de vigência da bolsa

O referido plano deverá prever deslocações a vários pontos do país onde se encontra, despesas que serão cobertas pela bolsa

O plano também deverá prever contactos com escolas ou instituições culturais de modo a criar formas de fazer o público do país de acolhimento conhecer o seu trabalho (dar uma aula, fazer conferências, etc.)

Manter o CNC e a Embaixada ou Consulado de Portugal informados mensalmente do avanço dos trabalhos

VIAGEM


A viagem aérea ida e volta classe económica será liquidada perante entrega no CNC do bilhete utilizado. Em alternativa, o CNC pode adquirir o bilhete e entregá-lo ao bolseiro.


MONTANTE DAS BOLSAS


Será atribuída a cada bolseiro a quantia mensal de 2 000 €, durante 4 meses.
Será depositada num Banco, no prazo máximo de um mês após recebimento do relatório mensal de progresso, a verba correspondente à prestação mensal da bolsa que o bolseiro administrará.
Será concedida uma prestação especial para preparar a publicação se, depois de apreciado o trabalho produzido, o júri entender que se justifica e obtiver o acordo do IPLB nesse sentido.


ACOMPANHAMENTO


Os bolseiros que se encontram em Portugal serão acompanhados pelo CNC que facilitará a organização de contactos e prestará aos bolseiros as informações necessárias.
Os bolseiros que estejam noutros países serão acompanhados pelas Embaixadas ou Consulados de Portugal, para os mesmos efeitos, para além do contacto telefónico e escrito que vão mantendo com o CNC.


DIVULGAÇÃO DAS OBRAS PRODUZIDAS


A apresentação das obras, se vierem a ser publicadas, será feita ou nas instalações do CNC ou em lugar que tenha o seu acordo.
As edições resultantes das bolsas devem fazer referência obrigatória aos apoios IPLB e CNC.


JÚRI


Será constituído um júri com três elementos de reconhecida competência na área da literatura, mais um representante do IPLB e outro do CNC. O júri só reunirá se estiverem presentes todos os seus elementos.
As bolsas poderão não ser atribuídas se o júri entender que a qualidade dos “dossiers” de candidatura não o justifica.


As decisões do júri serão devidamente fundamentadas, em acta assinada por todos os seus elementos.
O júri decidirá sobre as questões omissas no Regulamento.


CALENDÁRIO


O Concurso será anunciado na imprensa e/ou por outras vias complementares que permitam levá-lo ao conhecimento dos potenciais interessados recorrendo-se para tal ao apoio das Embaixadas e Consulados de Portugal no estrangeiro, assim como às Embaixadas em Lisboa dos países de expressão portuguesa.

Anúncio do Concurso até  30 de Abril

Candidaturas até  31 de Maio

Selecção pelo júri até 30 de Junho

Início do programa com entrega pelos bolseiros de programas individuais de estada entre 1 e 15 de Julho

Início do pagamento mensal da verba de ajudas de custo pelo CNC a partir de 1 de Agosto

Desenvolvimento dos projectos entre  Agosto e Novembro

Entrega de relatórios finais de estada e das obras realizadas até 31 de Dezembro

Entrega (eventual) pelo CNC da verba final posterior à finalização e apresentação do trabalho a partir de 31 de Dezembro

PRAZOS


Qualquer adiamento por parte dos bolseiros dos prazos acima referidos para entrega dos relatórios e finalização dos projectos deve ser autorizado pelo CNC.
Qualquer prestação devida perde a validade se a concretização da acção a que se refere exceder em 6 meses o prazo inicialmente previsto.


Se o CNC não receber da entidade patrocinadora as verbas previstas até ao início da fase de selecção, reserva-se o direito de suspender o programa, mediante aviso imediato aos bolseiros.



R E S U L T A D O S


Já foram apurados os resultados do Concurso Criar Lusofonia na área de Literatura, apoiado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas.


Este ano foram distinguidos, ex-aequo, os escritores portugueses Tiago Torres da Silva, com o projecto As Primeiras Rugas (título provisório), Possidónio Cachapa, com o projecto GLÓRIA, ambos a ser desenvolvidos no Brasil e Paulo Ramalho, que pretende deslocar-se a S. Tomé, com o projecto Ilha Entre Linhas.


O júri foi composto por Maria Carlos Loureiro, em representação do Instituto Português do Livro do e das Bibliotecas, Guilherme d’Oliveira Martins em representação do Centro Nacional de Cultura e pelos Jornalistas Leonor Xavier, António Carlos Carvalho e José Carlos Vasconcelos.

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